Isabel Camarinha, secretária-geral da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), saiu à rua, este sábado, para se juntar à 'Marcha pelo Direito à Saúde', em Lisboa, em defesa Serviço Nacional de Saúde (SNS), pedindo que o investimento deixe de ser no setor privado e passe a ser no setor público.
Questionada pelos jornalistas acerca do que a leva a estar ali, a sindicalista referiu que "não há investimento na Saúde e não há valorização dos profissionais".
"Não há o número de profissionais que são necessários para que o SNS garanta o direito constitucional à Saúde em Portugal", acrescentou.
Segundo Isabel Camarinha, "o que tem acontecido é um subfinanciamento, desinvestimento e entrega ao setor privado em serviços que tem de ser o SNS a garantir".
"O que estamos aqui a dizer hoje é que é preciso investir na Saúde mas é no SNS, que é quem tem de garantir as necessidades de prevenção e de tratamento da Saúde em todos no nosso país", elaborou.
Profissionais de saúde, utentes e sindicatos saíram à rua, este domingo, em defesa Serviço Nacional de Saúde (SNS), com os promotores a preverem uma "forte adesão" à marcha marcada para Lisboa, Porto e Coimbra.
A iniciativa é promovida por várias estruturas sindicais ligadas à Função Pública e ao setor da Saúde, assim como pelo Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP), que pretendem o envolvimento da população na "defesa do SNS, da resposta aos cuidados de saúde e dos direitos e condições de trabalho dos seus profissionais".
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