"Não há profissionais necessários para que SNS garanta o direito à Saúde"

As palavras são da secretária-geral da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses, Isabel Camarinha, que se juntou, este sábado, à 'Marcha pelo Direito à Saúde', em Lisboa.

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Inês Frade Freire
20/05/2023 16:02 ‧ 20/05/2023 por Inês Frade Freire

País

SNS

Isabel Camarinha, secretária-geral da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP), saiu à rua, este sábado, para se juntar à 'Marcha pelo Direito à Saúde', em Lisboa, em defesa Serviço Nacional de Saúde (SNS), pedindo que o investimento deixe de ser no setor privado e passe a ser no setor público.

Questionada pelos jornalistas acerca do que a leva a estar ali, a sindicalista referiu que "não há investimento na Saúde e não há valorização dos profissionais".

"Não há o número de profissionais que são necessários para que o SNS garanta o direito constitucional à Saúde em Portugal", acrescentou.

Segundo Isabel Camarinha, "o que tem acontecido é um subfinanciamento, desinvestimento e entrega ao setor privado em serviços que tem de ser o SNS a garantir".

"O que estamos aqui a dizer hoje é que é preciso investir na Saúde mas é no SNS, que é quem tem de garantir as necessidades de prevenção e de tratamento da Saúde em todos no nosso país", elaborou.

Profissionais de saúde, utentes e sindicatos saíram à rua, este domingo, em defesa Serviço Nacional de Saúde (SNS), com os promotores a preverem uma "forte adesão" à marcha marcada para Lisboa, Porto e Coimbra.

A iniciativa é promovida por várias estruturas sindicais ligadas à Função Pública e ao setor da Saúde, assim como pelo Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP), que pretendem o envolvimento da população na "defesa do SNS, da resposta aos cuidados de saúde e dos direitos e condições de trabalho dos seus profissionais".

Leia Também: Utentes, trabalhadores da saúde e sindicatos marcham em defesa do SNS

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