Ventura? "Criei um Frankenstein. Depois, tenho de lhe pôr um açaime"

O presidente do partido Chega terá sido 'usado', enquanto candidato à Câmara de Loures pelo PSD, em 2017, como parte de um alegado esquema de Sérgio Azevedo para controlar juntas e autarquias social-democratas.

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© Flickr/ GPPSD/ Luís Saraiva

Notícias ao Minuto
26/05/2023 23:02 ‧ 26/05/2023 por Notícias ao Minuto

País

Loures

O presidente do partido Chega foi mencionado nas escutas do processo Tutti Frutti, quando, na altura da investigação, era candidato à Câmara de Loures pelo PSD, avançou, esta sexta-feira, a CNN Portugal.

Ao que o canal revelou, o agora presidente do partido Chega terá sido 'usado', enquanto candidato à referida autarquia, em 2017, como parte de um alegado esquema de Sérgio Azevedo para controlar juntas e autarquias social-democratas.

"Controlo o André Ventura, criei um Frankenstein. Depois das eleições, tenho de lhe pôr um açaime", terá proferido o ex-deputado Sérgio Azevedo naquele período de campanha eleitoral.

André Ventura - que terá conhecido Azevedo quando este foi seu aluno na Faculdade - assumiu posteriormente o cargo de vereador do município, recorde-se.

Confrontado, André Ventura negou que tenha feito parte de qualquer esquema: Se "houve alguma tentativa de me controlar politicamente", a "história e os acontecimentos mostram como resisti a tudo isso, e mantive a trajetória de independência", disse à CNN Portugal.

Leia Também: O caso Galamba, Tutti Frutti e populismos: Os tópicos do debate com Costa

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