Desde o primeiro dia de maio, 24.770 pessoas solicitaram a autodeclaração de doença (ADD), "documento que comprova que o utente se encontra em situação de doença, declarada por si mesmo, sob compromisso de honra, sem necessitar de se deslocar ao centro de saúde".
Em comunicado, os responsáveis da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS) explicam que, do total das autodeclarações solicitadas, 14.525 são mulheres e 10.244 são homens.
O maior número de pedidos chegou através da APPSNS24 (52,6%) seguindo-se os pedidos através da área pessoal do portal do SNS 24 (45,43%). Apenas 2% requereram a ADD através do SNS24, lê-se ainda na mesma missiva de balanço.
A possibilidade de os utentes solicitarem a ADD iniciou a 1 de maio de 2023, para "desburocratizar os cuidados de saúde, dar autonomia aos utentes na gestão dos seus percursos e permitir que o SNS esteja focado nos reais problemas dos utentes". Uma vez preenchido o respetivo documento, as faltas ficam justificadas sem ser necessária declaração médica, num limite de 3 dias seguidos. O processo pode ser feito até duas vezes por ano.
Segundo avança ainda a Direção Executiva do SNS no mesmo comunicado, foram os utentes entre os 19 e os 44 anos (10.410 do sexo feminino e 7.975 do sexo masculino) que mais ADD requereram, seguidos da faixa etária dos 45 aos 64 anos (3.758 do sexo feminino e 2.013 do sexo masculino).
Já no que toca às regiões, a ARS de Lisboa e Vale do Tejo (10.700) foi a que recebeu mais pedidos de ADD, seguida da região da ARS do Norte (8.657) e a ARS do Centro (3.250). A ARS do Alentejo recebeu um total de 997 pedidos de ADD e a ARS do Algarve, 971.
Já os Açores (170) e a Madeira (156) foram as regiões do país que registaram menos pedidos de ADD.
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