Em comunicado, enviado à agência Lusa, a autarquia lamenta a morte da vereadora, eleita pela coligação PSD/CDS-PP em 2021, tendo decretado três dias de luto municipal.
"A Câmara Municipal de Elvas ao tomar conhecimento do seu falecimento, emite um voto de pesar em honra à vida e à memória da autarca" e "decreta também os dias 25, 26 e 27 de junho, como dias de luto municipal, expressando o mais profundo e sentido pesar pelo triste acontecimento, em nome de todo o executivo", lê-se no comunicado.
Na nota, o município apresenta também os "sentidos pêsames à família" e recorda o trabalho desenvolvido pela autarca que era também presidente da concelhia do PSD de Elvas.
Paula Calado era atualmente responsável pelos pelouros da Divisão de Cultura e Turismo, e todas as transferências recebidas pelo município (Castelo), gestão do Forte da Graça e do Forte de Santa Luzia, dos Museus Municipais, da Biblioteca Municipal de Elvas Dra. Elsa Grilo e Arquivos, da coordenação de Elvas Património Mundial e da Feira Agrícola.
Segundo o município, "a docente, formada em ensino de Português e Inglês pela Universidade de Évora, antes de assumir funções executivas no município de Elvas, lecionava na Escola Secundária D. Sancho II de Elvas e no Instituto Politécnico de Portalegre".
A nível político, a autarca "integrou a direção de Rui Rio e fez parte da presidência da Mesa da Assembleia Distrital do PSD", é ainda referido na nota.
Contactada pela Lusa, fonte do município adiantou que a vereadora morreu hoje no Hospital São José, em Lisboa, para onde tinha sido transportada de helicóptero depois de a moto onde seguia se ter despistado, na Estrada Nacional 4, no concelho de Arraiolos (Évora).
O condutor e "companheiro da autarca também sofreu ferimentos graves e foi transportado para o Hospital de Évora", referiu a mesma fonte.
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