Marcelo será visto hoje por cardiologista, mas garantiu estar "bem"
Marcelo cancelou todos os compromissos marcados fora de Lisboa, entre eles as deslocações ao Porto e a Aveiro, na sexta-feira, e a Tomar, no domingo.
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Na sequência do desmaio no fim de uma visita à Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, no distrito de Setúbal, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, será esta sexta-feira visto pelo seu cardiologista, por forma a obter os resultados do holter.
Em declarações aos jornalistas, o chefe de Estado informou que tirou o aparelho na quinta-feira "ao fim da manhã, cerca do meio-dia", tendo sido informado pelo médico assistente da Presidência da República que, "em termos gerais, estava bem".
"De qualquer maneira, [sexta-feira], vou ser visto pelo meu cardiologista, que estava em Moçambique numa missão de apoio, e chegou ontem mesmo em cima do acontecimento", disse, citado pela SIC Notícias, em Cascais.
Marcelo cancelou todos os compromissos marcados fora de Lisboa, entre eles as deslocações ao Porto e a Aveiro, na sexta-feira, e a Tomar, no domingo. Esta última, sublinhou, "é uma exposição muito longa, cansativa e com muito sol".
Ainda assim, o responsável, que assegurou ter feito "um dia normal" e ter passado "bem a noite", considerou ser prudente "ouvir o cardiologista".
"Apesar de tudo, o programa de [hoje] era muito, muito pesado, porque me obrigava a ir para o Porto, ir a Aveiro, voltar para o Porto, e acabar às tantas da noite para vir de automóvel para Lisboa de madrugada – acho que era um bocadinho demais", justificou.
Novamente questionado quanto à reação do primeiro-ministro, António Costa, Marcelo revelou que o chefe do Governo "ficou um bocadinho mais de pé atrás em relação a alguns produtos" que o chefe de Estado toma, mas "não ficou preocupado".
Sublinhe-se que, na quarta-feira, Marcelo esteve quatro horas no Hospital de Santa Cruz, no concelho de Oeiras, onde deu entrada cerca das 16h00, de ambulância. Depois de realizar exames, teve alta hospitalar e saiu a pé do hospital, pelas 20h00.
Em declarações aos jornalistas, à saída do Hospital de Santa Cruz, o responsável relatou que teve uma indisposição semelhante à de junho de 2018 em Braga, "uma quebra de tensão repentina, o chamado fenómeno vagal", para a qual terá talvez contribuído "beber um moscatel quente", sem ter almoçado, num dia de calor.
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