Lisboa. Amnistia faz vigília para denunciar repressão policial em Angola
A Amnistia Internacional realiza hoje junto à embaixada de Angola, em Lisboa, uma vigília para denunciar a repressão e pela justiça para as vítimas da violência policial em território angolano.
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País Angola
Paulo Fontes, da direção de campanhas da secção portuguesa daquela organização não-governamental, disse à Lusa que na ocasião será lançada uma petição para o "fim ao uso da força excessiva, desproporcionada e letal" pelas forças de segurança angolanas, no exercício da liberdade de expressão e de reunião.
"Vamos lançar uma petição que pede que haja um fim ao uso da força excessiva, desproporcionada e letal por parte das forças de segurança no exercício da liberdade de expressão e liberdade de reunião e que haja uma investigação profunda e responsabilização por todos os crimes cometidos. E que haja também, obviamente, reparação e justiça para as famílias das vítimas", afirmou Paulo Fontes.
O dirigente da secção portuguesa da ONG internacional de defesa dos direitos humanos acrescentou que a vigília é uma parte da campanha que a Amnistia Internacional tem vindo a fazer por Angola.
"E não pararemos enquanto não for reposta a liberdade de expressão, a liberdade de reunião e os direitos humanos em geral em Angola e em todo o mundo, mas neste caso em concreto, em Angola", reiterou.
A Amnistia, disse, tem "documentado casos de dezenas de jovens que sofreram violência policial e repressão por parte das autoridades quando se tentaram manifestar, alguns deles, inclusivamente, pagando com a vida".
Paulo Fontes lamentou que em Angola os manifestantes, os ativistas, "todas as pessoas que são uma voz dissidente são vistos pelas autoridades angolanas como incómodos e repetidamente são tratados como criminosos, quando isto não é verdade". "É, ao contrário", vincou.
Na vigília de hoje participa também o ativista angolano Kenidi Domingos.
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