Fogo na Serra de Montejunto continua ativo e com duas frentes
O incêndio que deflagrou na quarta-feira na Serra do Montejunto, concelho do Cadaval, em Lisboa, tinha às 06:30 duas frentes ativas, prevendo-se que o combate seja reforçado de manhã por meios aéreos, disse o comandante Regional.
© Lusa
País Incêndios
"O incêndio continua ativo e com progressão favorável em algumas zonas. Noutras de difícil acesso ainda oferece resistência. Estamos a mobilizar meios apeados para tentar chegar a alguns locais mais difíceis. Durante a manhã deverão ser empenhados meios aéreos para ajudar no combate", disse à Lusa o comandante Regional.
De acordo com Carlos Silva, não há pessoas, nem localidades em risco, apesar de o fogo, que lavra na Serra do Montejunto e no sopé da Serra, ter estado perto durante a noite das aldeias de Marés e Abrigada.
"Não foi preciso evacuar as aldeias. Durante a noite tivemos também algumas dificuldades em algumas zonas devido ao vento forte, que a esta hora [06h30] acalmou", disse.
ÀS 06h30, o fogo estava a ser combatido por 492 operacionais, com o apoio de 151 meios terrestres.
O alerta para o incêndio chegou a ser combatido por 13 meios aéreos, que foram desmobilizados com o cair da noite e pela proximidade das chamas a postes de alta tensão.
Durante o combate na quarta-feira um bombeiro teve de ser assistido no local.
As chamas obrigaram as autoridades a cortar a circulação automóvel Estrada Nacional 1, nas localidades de Cercal (Cadaval) e Abrigada (Alenquer) e na estrada municipal entre Abrigada e Pragança, de acesso à Serra do Montejunto.
O fogo deflagrou pelas 13h51 na localidade de Espinheira, na base da Serra de Montejunto, consumindo uma zona de eucaliptos e pinheiros.
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