Marcelo Rebelo de Sousa irá receber os partidos no Palácio de Belém, em Lisboa, por ordem crescente de representação parlamentar, começando pelo Livre, às 14h30, e seguindo-se PAN, às 15h30, Bloco de Esquerda, às 16h30, e PCP, às 17h30.
As audiências prosseguirão na segunda-feira, com os restantes partidos representados na Assembleia da República Iniciativa Liberal, às 17h00, Chega, às 18h00, PSD, às 19h00, e PS, às 20h00.
Em 25 de maio, durante uma visita à Feira do Livro de Lisboa, o chefe de Estado anunciou que iria ouvir os partidos com assento parlamentar em julho "para fazer o balanço da sessão legislativa" e para os ouvir "sobre a situação económica, social e política", audiências a que atribuiu um caráter habitual, observando que já não os ouvia "há meses".
O Presidente da República acrescentou que, "depois, perto do final de julho", iria reunir o Conselho de Estado "sobre a situação portuguesa".
Relativamente às audiências aos partidos, disse que a sua intenção era ouvi-los sobre "tudo o que é trabalho do parlamento e tudo o que é a análise da situação política".
Numa altura em que os trabalhos parlamentares "já estão no fim, e tudo aquilo que tem sido objeto de debate no parlamento -- leis, comissões de inquérito --, tudo isso já chegou ao fim", será possível fazer uma análise "com um distanciamento apreciável", considerou.
As audiências aos partidos vão começar precisamente no dia seguinte à discussão e votação na Comissão Parlamentar de Inquérito à Tutela Política da Gestão da TAP do respetivo relatório e propostas de alteração apresentadas pelos partidos.
Quanto à reunião do Conselho de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa indicou que deveria acontecer depois do debate sobre o estado da nação na Assembleia da República, que está marcado para 20 de julho.
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