A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a Polícia de Segurança Pública (PSP) e a Guarda Nacional Republicana (GNR) anunciaram esta segunda-feira o lançamento de uma nova campanha inserida no Plano Nacional de Fiscalização de 2023. Começa amanhã, 18 de julho, e decorre até dia 24, domingo.
"A campanha tem como objetivo alertar os condutores para as consequências negativas e mesmo fatais do uso indevido do telemóvel durante a condução", refere um comunicado conjunto a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
"A 50 km/h, olhar para o telemóvel durante 3 segundos é o mesmo que conduzir uma distância de 42 metros com os olhos vendados, o equivalente a uma fila de 10 carros", destaca a nota, referindo que "a utilização do telemóvel durante a condução aumenta em quatro vezes a probabilidade de ter um acidente, causando um aumento no tempo de reação a situações imprevistas".
A campanha 'Ao volante, o telemóvel pode esperar' vai integrar "ações de sensibilização da ANSR em território continental e dos organismos e serviços das administrações regionais da região autónoma dos Açores e da Madeira". Assim, vão decorrer "operações de fiscalização pela GNR e pela PSP, com especial incidência em vias e acessos com elevado fluxo rodoviário e com o objetivo de contribuir para a diminuição do risco de ocorrência de acidentes e para a adoção de comportamentos mais seguros".
A par das ações de sensibilização, vão ocorrer operações de fiscalização em simultâneo em diferentes locais:
- Dia 18 de julho, às 15h00: A5 - Portagens de Carcavelos, sentido Lisboa - Cascais;
- Dia 19 de julho, às 13h00: Rua Pedro da Fonseca e Rua Combatentes da Grande Guerra, Castelo Branco;
- Dia 20 de julho, às 8h00: A1 – Portagens de Coimbra Norte/IP3;
- Dia 21 de julho, às 8h30: Entre a Rua Professor Dias Afonso e a rotunda de acesso à A41 e A29, sentido sul-norte, Espinho;
- Dia 24 de julho, às 16h00: IC10 Km 0,5 sentido Norte-Sul (Acesso Ponte Salgueiro Maia), Santarém.
De recordar que "o uso do telemóvel ao volante é um risco para a segurança do próprio e dos outros", uma vez que o condutor se torna "mais lento a reconhecer e a reagir a perigos", mexer no telemóvel e conduzir pode "provocar lapsos de atenção e erros de avaliação" e poderá ainda causar "dificuldade na interpretação da sinalização e desrespeito das regras" de trânsito.
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