Rabo de Peixe diz que limitar atracagem na Graciosa "não é justo"

A Junta de Freguesia de Rabo de Peixe, nos Açores, liderada pelo social-democrata Jaime Vieira, considerou hoje que a decisão do Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) em limitar a atracagem de embarcações na ilha Graciosa "não é justa nem equitativa".

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Lusa
18/07/2023 18:48 ‧ 18/07/2023 por Lusa

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"O mar é dos Açores e dos açorianos, os portos são dos Açores e dos açorianos e, mais uma vez, tenho de ser o primeiro a dar a cara na defesa dos interesses dos pescadores desta vila porque foram as gentes desta terra que me elegeram", declarou o presidente da junta, Jaime Vieira, citado num comunicado enviado às redações.

Em causa está, segundo a autarquia, o novo regulamento do porto da Graciosa, alterado na semana passada pela Secretaria Regional do Mar e Pescas, que "condiciona a atracagem na Graciosa" a embarcações que não são da ilha.

Jaime Vieira, que é também deputado do PSD na Assembleia Regional, esteve reunido com os armadores de Rabo de Peixe e refere que "a generalidade deles não escondeu a sua indignação para com a decisão governativa de condicionar a atracagem das embarcações a um determinado limite de tempo" naquela ilha.

"É uma portaria que tem de ser revista. Acreditamos que a mesma, neste momento, não é justa nem equitativa, pois vai condicionar a vida dos pescadores de Rabo de Peixe", alertou o autarca.

O presidente da Junta de Freguesia de Rabo de Peixe considera que "existe sensibilidade" do Governo Regional para "rever o regulamento e torná-lo mais equitativo e mais justo".

"Urge encontrar a melhor solução para todas as partes envolvidas pois, da maneira como está o atual regulamento, a posição dos pescadores de Rabo de Peixe não está de todo salvaguardada e isto nós temos de chamar à atenção", concluiu o presidente da freguesia, que é também vice-presidente do grupo parlamentar do PSD/Açores.

Leia Também: Açores ultrapassam um milhão de dormidas turísticas (de janeiro a maio)

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