ASAE emite alerta após detetar bactéria em queijo de ovelha curado
Tenha atenção! ASAE já pediu aos operadores económicos responsáveis pelo produto para que este seja retirado do mercado, contudo, atendendo a que o lote em causa já tinha sido colocado à venda, os consumidores devem estar alerta - o queijo não deve ser consumido e deve ser devolvido.
© ShutterStock
País ASAE
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) emitiu, esta terça-feira, um alerta após ter sido detetado um queijo de Ovelha Curado, à venda no mercado, contaminado com Listeria monocytogenes.
Em comunicado, a ASAE explica que, no âmbito do Plano Nacional de Colheita de Amostras, relativo ao controlo oficial de géneros alimentícios, "foi colhida uma amostra de Queijo de Ovelha Curado para verificação dos requisitos legais no que se refere à segurança alimentar e que se encontrava à venda no mercado".
Após análise laboratorial, e de acordo com os resultados obtidos, "constatou-se que o lote analisado continha Listeria monocytogenes, o que representa um risco elevado para a saúde dos consumidores, em especial para os pertencentes a grupos de risco, tais como idosos, imunodeprimidos, crianças e grávidas".
O género alimentício em causa é denominado 'Queijo de ovelha curado Serpa DOP', da marca Almocreva, lote 21/23. O produto tem data de durabilidade mínima até 15/10/2023.
A ASAE assegura que já procedeu à notificação dos operadores económicos responsáveis pelo referido produto "para retirada imediata do produto do mercado do lote referenciado e potencialmente prejudiciais para a saúde".
Contudo, atendendo a que o lote em causa "já foi todo colocado no mercado e poderá estar na posse de consumidores", a ASAE pede que estes não consumam o produto do lote em causa," bem como, por precaução, os demais lotes de queijos semelhantes da mesma marca, devendo proceder à sua devolução nos locais onde tenham sido adquiridos".
A autoridade lembra que a bactéria Listeria monocytogenes é responsável nas pessoas pela doença infeciosa denominada de listeriose. "A listeriose invasiva nos seres humanos é rara (cerca de 2.000 casos por ano na UE), sendo a causa mais grave de doença de origem alimentar, contando com uma elevada taxa de hospitalização e uma elevada taxa de mortalidade (16 a 30%), em países desenvolvidos", lê-se.
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