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JMJ. Sociedade não ficou indiferente a Dias nas Dioceses, diz coordenador

O coordenador nacional dos Dias nas Dioceses considerou hoje que a iniciativa deixa marcas na sociedade, "que não ficou indiferente" aos mais de 67.000 peregrinos estrangeiros que participam neste evento que hoje termina em 17 dioceses do país.

JMJ. Sociedade não ficou indiferente a Dias nas Dioceses, diz coordenador
Notícias ao Minuto

15:52 - 31/07/23 por Lusa

País JMJLisboa2023

O coordenador nacional dos Dias nas Dioceses considerou hoje que a iniciativa deixa marcas na sociedade, "que não ficou indiferente" aos mais de 67.000 peregrinos estrangeiros que participam neste evento que hoje termina em 17 dioceses do país.

Em conferência de imprensa, o padre Filipe Diniz fez um balanço do que foi a passagem dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023 por Portugal e países como Angola ou Espanha, bem como dos Dias nas Dioceses, iniciativa que começou na quarta-feira e que termina hoje, e que tem como objetivo integrar os jovens de todo o mundo nas comunidades paroquiais das dioceses.

"Já não há pressa no ar, mas sim a alegria no ar", afirmou Filipe Diniz, considerando que "a própria sociedade não ficou indiferente" ao facto de mais de 67.000 jovens de 126 países quererem conhecer o país.

Para Filipe Diniz, foram dias e momentos de festa nas dioceses, com os peregrinos a serem acolhidos por famílias com quem criam uma relação e a desenharem "uma grande manifestação da juventude".

"E esta alegria acontece e é uma alegria que hoje nos ajuda também a dizer que a peregrinação dos símbolos [da JMJ] deu os seus frutos, e os jovens portugueses vivem e estão a viver a JMJ (...) e estão a acolher os jovens peregrinos vindos dos mais diversos pontos do mundo", disse.

Filipe Diniz referiu que a peregrinação dos símbolos da JMJ - cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani, que retrata a Virgem Maria com o Menino nos braços -- percorreu "mais de 40.000 quilómetros", o que "significa quase uma volta ao mundo".

A peregrinação, que terminou em 23 de julho, disse, contou com "momentos muito especiais e muito significativos", como a visita a lares de idosos, estabelecimentos prisionais ou centros comerciais, e contribuíram para motivar os peregrinos a participarem na JMJ Lisboa 2023.

"Em cada diocese, em cada vigaria (..) ou paróquia, os símbolos tocaram e deixaram-se tocar", mostrando que a JMJ, de alguma forma, já estava a acontecer.

Tradicionalmente, nos meses que antecedem cada JMJ, "os símbolos partem em peregrinação para serem anunciadores do Evangelho e acompanharem os jovens, de forma especial, nas realidades em que vivem", segundo a organização da Jornada.

Lisboa foi a cidade escolhida pelo Papa Francisco para receber a Jornada Mundial da Juventude, que vai decorrer a partir de terça-feira e até domingo, com as principais cerimónias a terem lugar no Parque Eduardo VII e no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.

As JMJ nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após um encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.

A edição deste ano, que contará com a presença do Papa Francisco, esteve inicialmente prevista para 2022, mas foi adiada devido à pandemia de covid-19.

O Papa Francisco foi a primeira pessoa a inscrever-se na JMJ Lisboa 2023, no dia 23 de outubro de 2022, no Vaticano.

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