A grande maioria dos jornalistas tem acreditação permanente junto da Santa Sé, incluindo os jornalistas dos media portugueses agência Ecclesia e Rádio Renascença, de acordo com o programa hoje entregue aos jornalistas que vão integrar os voos.
Nos voos Roma-Lisboa e Lisboa-Roma seguem também outros jornalistas da RTP, TVI, SIC, CMTV, Expresso, Observador e agência Lusa.
A bordo vão os cardeais Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, Kevin Farrell, prefeito do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, organismo do Vaticano que organiza a JMJ com um comité local, e o português Tolentino Mendonça, prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação.
O prefeito do Dicastério para os Bispos, Robert Francis Prevost, o arcebispo venezuelano Peña Parra e o arcebispo inglês Paul Gallagher integram, igualmente, o séquito papal.
A viagem, com partida do Aeroporto Internacional de Fiumicino, Roma, está prevista para as 07:50 (menos uma hora em Lisboa) de quarta-feira, com chegada ao Aeródromo de Trânsito n.º 1, em Figo Maduro, Lisboa, programada para as 10:00. O voo é assegurado pela ITA Airways.
No regresso a Roma, no domingo, é a transportadora portuguesa TAP que assegura o transporte de Francisco e da sua comitiva.
Este voo sai do aeródromo em Figo Maduro às 18:15, estando a chegada ao Aeroporto de Fiumicino prevista para as 22:15 locais.
A JMJ em Lisboa é a quarta a que preside o Papa Francisco, depois do Rio de Janeiro (Brasil) em 2013, Cracóvia (Polónia) em 2016 e Cidade do Panamá (Panamá), em 2019.
Esta é a 42.ª viagem apostólica de Francisco, de 86 anos, fora de Itália. A primeira foi precisamente a uma JMJ, no Rio de Janeiro.
A JMJ, que hoje começou na capital portuguesa, é considerado o maior evento da Igreja Católica.
Segundo o sítio na Internet da JMJ Lisboa (lisboa2023.org), este é um encontro dos jovens de todo o mundo com o Papa e, simultaneamente, uma peregrinação, uma festa da juventude, uma expressão da Igreja universal e um momento forte de evangelização do mundo juvenil.
"Acontece todos os anos a nível diocesano, até agora por altura do Domingo de Ramos e a partir de 2021 no Domingo de Cristo Rei. A cada dois, três ou quatro anos ocorre como um encontro internacional, numa cidade escolhida pelo Papa, sempre com a sua presença".
Esta iniciativa foi criada pelo papa João Paulo II (1920-2005) em 1985 (Ano Internacional da Juventude) e a primeira JMJ ocorreu no ano seguinte em Roma, Itália, numa celebração diocesana.
Já o primeiro encontro internacional realizou-se em Buenos Aires, Argentina, em 1987, terra natal do Papa Francisco.
Leia Também: JMJ. Peregrina francesa de 62 anos sofre acidente e é hospitalizada