Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que a JMJ foi "um grande sucesso para Portugal lá fora", realçando também a "grande projeção cá dentro", com uma "mobilização muito grande de todo o país".
"Hoje, o primeiro-ministro de Cabo Verde e a primeira-dama da Polónia diziam que tinha sido o melhor, e ela esteve em Cracóvia", onde decorreu a Jornada Mundial da Juventude 2016, afirmou.
O chefe de Estado falava aos jornalistas no passeio marítimo de Algés, concelho de Oeiras e distrito de Lisboa, onde marcou presença no encontro do Papa Francisco com os voluntários da JMJ, antes de regressar ao Vaticano.
No seu balanço da JMJ, Marcelo Rebelo de Sousa incluiu o "sinal de esperança, a mensagem de esperança do Papa, de juventude, de futuro", que considerou "espetacular, porque é aquilo que o país precisa, mas o mundo precisa, e a juventude tem direito a isso".
Questionado se tenciona deslocar-se a Coreia do Sul para a próxima jornada, que acontecerá em 2027, quando já não será chefe de Estado, indicou: "Já está no meu calendário ir a Seul, obviamente, já lá vou. Não posso, portanto, voltar a desmaiar tão depressa."
Sobre as críticas a organização e aos custos do evento, Marcelo salientou que "os portugueses foram excecionais, todos".
"Todo o país a acolher, a apoiar, a compreender as jornadas, para mim o símbolo é um comunicado da Juventude Comunista Portuguesa de apreço pelas jornadas [que] mostra que isto foi transversal à sociedade portuguesa", afirmou.
O Presidente sustentou que, com a sua presença nesta última iniciativa do Papa em Portugal, quis agradecer aos voluntários pelo trabalho que fizeram, considerando que "foram excecionais, e as forças de seguranças foram cruciais para o sucesso desta jornada".
Marcelo afirmou também que o Papa mostrou "resistência física" durante esta viagem a Portugal.
"Nunca chegou ao fim do dia cansado. Começou às vezes ligeiramente cansado, e depois foi subindo, subindo, subindo, e terminou em grande forma e agora está outra vez em grande forma", acrescentou.
Questionado sobre as suas férias, o Presidente da República indicou que terá "mais dois ou três dias para promulgar os diplomas do Governo que chegam às catadupas", e depois gozará "oito dias de férias até partir para a Polónia, dia 19".
Cerca 1,5 milhão de pessoas, segundo a Santa Sé, estiveram esta semana em Lisboa para participar na JMJ, em Lisboa.
[Notícia atualizada às 17h15]
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