SIM. Greve às horas extraordinárias nos CSP prolongada até 22 de setembro
Paralisação total iniciou a 24 de julho e deveria acabar a 22 de agosto.
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País Médicos
O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) decidiu prolongar até à meia-noite de 22 de setembro a paralisação total (iniciada a 24 de julho) à prestação de trabalho suplementar, vulgo trabalho extraordinário, nos Cuidados de Saúde Primários (CSP).
Inicialmente, a greve tinha fim agendado para 22 de agosto.
"A presente luta dos trabalhadores médicos visa fazer com que os Governos da República e da Região Autónoma dos Açores forneçam uma resposta efetiva ao Caderno Reivindicativo sindical", diz o SIM em comunicado, alertando também para "o urgente encerramento da atividade da Mesa Negocial constituída entre o Governo da República e o SIM".
O sindicato quer, "especifica e prioritariamente", que "seja apresentada pelos ministros das Finanças e da Saúde uma proposta de grelha salarial que reponha a carreira das perdas acumuladas por força da erosão inflacionista da última década".
Em jeito de conclusão, o SIM apela a que o Governo "posicione com honra e justiça toda a classe médica, incluindo os médicos internos, na Tabela Remuneratória Única da Função Pública".
A greve dos médicos ao trabalho extraordinário abrange todos os dias da semana, úteis ou não, "qualquer que seja o período, diurno ou noturno a que respeite, ou qualquer que seja a respetiva duração, em todos os serviços e estabelecimentos portugueses onde os trabalhadores médicos exercem funções nos CSP, no território do continente e no da Região Autónoma dos Açores".
Em paralelo, o SIM fez, esta quarta-feira, um balanço "muito positivo" da greve agendada para esta quarta e quinta-feira, na região Centro, e que terá uma adesão de perto de 90%, conforme as estimativas do sindicato.
O SIM reivindica uma melhoria nos salários dos médicos e, globalmente, das condições de trabalho dos profissionais.
Leia Também: Sindicato prevê adesão a greve de médicos na região Centro superior a 90%
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