"Quanto ao balanço, creio que todos temos boas razões para estar satisfeitos com aquilo que aconteceu, por o país ter demonstrado mais uma vez uma extraordinária capacidade de organização de eventos com esta dimensão", afirmou António Costa.
Em declarações aos jornalistas à margem de uma visita às obras do Teatro Nacional D.Maria II, em Lisboa, o chefe de Governo salientou "a forma como todos contribuíram positivamente" para que a JMJ acontecesse.
Para António Costa, também as mensagens deixadas pelo Papa Francisco "são particularmente importantes, estimulantes e transversais, seguramente para os crentes, mas também para crentes porventura de outras religiões e também para não crentes".
"Quer a sociedade, quer os responsáveis políticos, acho que temos muita matéria para refletir, agora que a Jornada acabou, sobre a mensagem que felizmente ficou", considerou.
Questionado se haverá prestação de contas, Costa afirmou que "todos os anos há prestações de contas aos portugueses, desde logo a Conta Geral do Estado tem de ser apresentada e aprovada" e salientou que também os municípios e as entidades públicas "todos os anos apresentam e todos os anos elas são aprovadas".
A JMJ, que decorreu na semana passada e foi presidida pelo Papa Francisco, teve participação de cerca de 1,5 milhões de pessoas nos vários eventos que decorreram no Parque Eduardo VII, na zona de Belém e no Parque Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures, segundo a organização.
A Jornada Mundial da Juventude, cuja próxima edição decorrerá em 2027 em Seul, é considerada o maior acontecimento da Igreja Católica.
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