Três pessoas, dois homens e uma mulher, foram detidas pela Polícia Judiciária (PJ) por serem suspeitas da prática dos crimes de roubo agravado, rapto, extorsão, tráfico de estupefacientes, abuso de cartão de garantia ou crédito e detenção de arma proibida.
Em comunicado, enviado esta segunda-feira às redações, a autoridade referiu que o grupo roubou uma habitação, tendo agredido e fechado o proprietário numa divisão. Num outro caso, os suspeitos raptaram o residente de uma outra habitação e obrigaram-no a dizer onde tinha dinheiro e a facultar os códigos dos cartões de crédito.
O primeiro crime ocorreu no dia 20 de outubro de 2022, pelas 15h00, na cidade da Maia, quando "os suspeitos se introduziram no interior de uma residência, agrediram fisicamente e fecharam o proprietário, numa dependência da habitação, tendo subtraído diversos bens e dinheiro em montante superior a 9.000 euros".
Já o segundo remonta ao dia 13 de novembro do mesmo ano, quando, pelas 20h00, os suspeitos entraram na garagem de um prédio, também na cidade da Maia e abordaram um indivíduo ali residente, "tendo-o transportado, no próprio carro, para um local desconhecido onde esteve amarrado a uma cadeira, com o rosto sempre tapado, durante cerca de 17 horas".
"Durante este período de tempo, foi sendo agredido por forma a dizer onde tinha dinheiro, bem como os códigos dos cartões bancários", acrescentou a PJ.
Já na posse de dois cartões bancários, os suspeitos tentaram proceder a levantamentos em ATM, sem sucesso. Conseguiram, no entanto, apoderar-se de "algumas centenas de euros em numerário e outros bens, acabando por libertar o ofendido na cidade de Gondomar".
Já no domingo, 13 de agosto, foram realizadas buscas domiciliárias nas localidades de Lousada, Gondomar e Porto, nas quais foi possível apreender mais de três quilogramas de cocaína, heroína e haxixe, suficiente para centenas de doses individuais, bem como produto de corte, balança de precisão, uma pistola e várias munições de calibre proibido.
Os detidos, com idades entre os 22 e os 26 anos, já com antecedentes criminais e referências policiais por crimes contra a propriedade, integridade física e tráfico de estupefacientes, foram presentes à autoridade judiciária competente para interrogatório e aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.
Os dois homens ficaram sujeitos à medida de prisão preventiva, enquanto a mulher ficou obrigada a apresentações em posto policial.
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