Em declarações à Lusa, fonte da PJ de Leiria explicou que o homem, reformado e com "antecedentes criminais de natureza patrimonial", foi "detido fora de flagrante delito pela autoria de dois incêndios florestais", ocorridos em 26 e 30 de agosto, com "recurso a chama direta" e "sob motivação fútil", tendo hoje sido presente a Tribunal.
Presente a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal de Santarém, viu-lhe ser "aplicada a medida coativa de prisão preventiva", a mais gravosa da medidas de coação, tendo recolhido ao Estabelecimento Prisional das Caldas da Rainha, onde irá aguardar julgamento.
Em comunicado prévio, a PJ indicou que os incêndios "ocorreram no perímetro urbano, mas com potencialidade para se propagar a uma zona florestal de orografia acidentada".
"A pronta intervenção dos populares evitou que os incêndios tomassem outras proporções, que pusesse em perigo de vida, a integridade física ou bens patrimoniais de terceiros", pode ler-se na nota.
A detenção ocorreu através do Departamento de Investigação Criminal da PJ de Leiria, em colaboração com a GNR do Tramagal, depois de recolhidos "relevantes elementos de prova".
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