Marcelo sugere que ponte sobre rio Trancão tenha o nome de Papa Francisco

O Presidente da República sugeriu hoje que a ponte ciclopedonal sobre o rio Trancão tenha o nome de Papa Francisco, assim como o futuro parque que está planeado para aquela área entre Lisboa e Loures.

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© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Lusa
07/09/2023 21:10 ‧ 07/09/2023 por Lusa

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Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas no novo percurso ribeirinho de Loures, hoje inaugurado, com seis quilómetros, junto ao rio Tejo, ligando este município aos de Lisboa e de Vila Franca de Xira.

O chefe de Estado foi desafiado a deixar uma sugestão para o nome da ponte ciclopedonal sobre o rio Trancão -- à qual o executivo municipal de Lisboa presidido por Carlos Moedas queria dar o nome de Ponte Pedonal Cardeal Dom Manuel Clemente, o que o próprio ex-cardeal-patriarca de Lisboa acabou por recusar.

Na resposta, o Presidente da República começou por dizer que lhe parece "ótimo o nome de Papa Francisco" para o futuro parque que vai surgir naquela área.

"Para o parque, e se for para tudo também. Pois, quer dizer, a ponte tem a ver com o parque, e integra-se no parque. Pode ser uma boa saída, essa", considerou.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, dar esse nome ao parque e à ponte, depois da Jornada Mundial de Juventude ali realizada no início de agosto, "acaba por ser a homenagem ao que houve de mais importante" nesse encontro católico.

No seu entender, "ninguém esquece o papel fundamental que teve a Igreja [Católica] e teve a diocese de Lisboa", mas "o que fez a diferença foi: o papa veio cá a uma Jornada Mundial da Juventude".

"Foi este papa Francisco que fez a diferença e faz a diferença. Acho eu, mas, enfim, a história dirá", acrescentou.

O Presidente da República contou que "poucos dias depois" de ter estado em Portugal para a Jornada Mundial de Juventude o papa Francisco lhe enviou uma carta, "muito afetuosa e muito pessoal, a agradecer tudo o que aconteceu".

"Pediu-me para eu rezar por ele, mas foi dizendo que reza por mim", adiantou Marcelo Rebelo de Sousa, que é católico praticante, referindo que isso lhe deu "uma segurança acrescida, porque bem preciso é".

O chefe de Estado tinha ao seu lado o presidente da Câmara Municipal de Loures, Ricardo Leão, e o ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro.

Na inauguração do novo percurso ribeirinho de Loures esteve também presente o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas.

O Presidente da República elogiou esta obra, considerando que constitui "uma viragem fundamental na qualidade de vida, na ligação entre os vários concelhos".

[Notícia atualizada às 21h51]

Leia Também: Medidas de Costa são "positivas", mas Marcelo deixa recado: "Dão jeito"

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