Num balanço pelas 00:30 de hoje, fonte do Comando Sub-regional da Região de Coimbra referiu à Lusa, que o fogo continuava ativo e com duas frentes, estando os meios posicionados no combate.
O 2.º comandante do Comando Sub-regional da Região de Coimbra, Nuno Seixas, tinha sublinhado na quinta-feira à noite, em declarações à RTP, que o incêndio tinha duas frentes ativas.
A frente de maiores dimensões estava junto à Estrada Nacional 17 (EN 17), a Estrada da Beira, enquanto a segunda encontrava-se junto a Palheiros.
De acordo com Nuno Seixas o combate estava a ser favorável e as forças de combate esperavam dominar o fogo durante a noite.
Durante a noite estavam a registar-se "condições mais favoráveis" ao combate, depois do vento durante a tarde ter originado projeções do fogo, sendo a maior dificuldade os acessos "muitos difíceis" devido a "encostas ravinosas".
Dois bombeiros foram assistidos devido a inalação de fumos, sendo considerados feridos leves, destacou esta fonte.
Nuno Seixas referiu também à RTP que não havia registo de habitações em perigo, estando "os meios de combate todos posicionados a fazer defesa das povoações".
Durante a tarde, no combate a este incêndio uma viatura dos Bombeiros Voluntários de Condeixa-a-Nova sofreu danos.
Sobre a origem do incêndio, o responsável da Proteção Civil salientou que a investigação está a decorrer mas que as indicações são que o fogo terá sido provocado por um veículos com um problema mecânico.
O incêndio teve início pelas 15:19 de quinta-feira, na freguesia de Torres do Mondego, no concelho de Coimbra e pelas 00:45 de hoje encontravam-se no terreno 667 operacionais, apoiados por 197 viaturas, de acordo com o 'site' da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
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