Impasse em Espanha? O pior é "passar-se na presidência de turno da UE"
José Ribeiro e Castro, antigo dirigente do CDS-PP, comentou o impasse político em que se encontra Espanha.
© Global Imagens
Política Ribeiro e Castro
O antigo dirigente do CDS-PP José Ribeiro e Castro comentou, na noite de terça-feira, a atual situação política em Espanha, onde ainda não é certo quem governará o país na sequência das últimas eleições gerais.
"O pior de tudo é isto passar-se com Espanha na presidência de turno da UE. Sánchez e Rubiales, uma dupla de sensação", ironizou o antigo centrista, argumentando que "a investidura do próximo governo de Espanha gira, cada vez mais, em torno da escolha entre 'Espanha vive' e 'Espanha rumo a apagar-se'".
A primeira escolha "corresponderá a não ser investido qualquer governo e serem convocadas novas eleições - também seria se fosse investido o governo do PP, mas, nesta altura, é hipótese que não parece possível", disse, numa publicação no Facebook.
Já a segunda escolha, continuou, "será a investidura do governo PSOE coligado com Sumar (e sua bagagem de variados extremistas), dependente do apoio do BILDU (com antigos assassinos da ETA) e dos independentistas do Junts".
"Estas semanas já deram para ver até onde o PSOE é capaz de ir para garantir o apoio dos separatistas. A posse deste governo fará subir a pressão e chantagem do Junts e outros, ameaçando, como estes querem, o Estado espanhol. Este é o preço que Sánchez terá de pagar", concluiu Ribeiro e Castro.
Em julho deste ano, o Partido Popular de Alberto Núñez Feijóo venceu as eleições gerais em Espanha, falhando, no entanto, a maioria absoluta. O PSOE de Pedro Sánchez, atual primeiro-ministro do país, ficou logo atrás, levando a cabo esforços para coligar com vários outros partidos, entre eles de índole separatista, para conseguir uma investidura.
Leia Também: Espanha. Presidente catalão pede "unidade" entre independentistas
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com