Época de caça no arquipélago da Madeira arranca em 1 de outubro
A época de caça no arquipélago da Madeira começa este ano em 01 de outubro, não havendo período venatório para o coelho-bravo no Porto Santo, anunciou hoje o Instituto das Florestas e Conservação da Natureza (IFCN).
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País Madeira
Em comunicado, o IFCN indica que a decisão relativa à data foi tomada pelo Governo Regional (PSD/CDS-PP), após terem sido consultados os principais intervenientes no setor, designadamente as associações de caçadores, técnicos da área cinegética e os próprios caçadores.
Na ilha da Madeira, a caça abrirá para o coelho-bravo, perdiz vermelha, pombo da rocha, galinhola e narceja.
"Tendo em conta o aumento significativo da população de coelhos, quer em áreas florestais, quer em terrenos agricultados, os períodos de caça a esta espécie serão superiores à época anterior, bem com o seu limite diário de abate", lê-se na nota do IFCN, entidade sob alçada da Secretaria Regional do Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Climáticas.
Segundo o instituto, prevê-se que a maior afluência de caçadores recaia, nos primeiros dias, em áreas florestais, principalmente no Paúl da Serra e nas Serras de Santo António e de São Roque. A par destes locais, a Achada do Teixeira, as Serras do Poiso e toda a zona litoral sul da Ilha da Madeira deverão ser os locais escolhidos para a maioria dos caçadores para a prática desta atividade.
"Na ilha do Porto Santo, devido ao surto de mixomatose que está a provocar uma elevada mortalidade nas colónias de coelho-bravo, não haverá um período venatório desta espécie. Após o terminus do período de atuação do surto de mixomatose, serão realizados censos, o que permitirá avaliar a sua densidade", acrescenta.
Na ilha do Porto Santo será possível a caça ao pombo da rocha e à perdiz vermelha.
Relativamente à perdiz vermelha, haverá uma redução dos dias de caça, do limite diário de abate, bem como da jornada de caça, para não causar pressão excessiva sobre a sua população.
Estas medidas visam "promover uma gestão cinegética sustentável, bem como garantir a continuidade e manutenção dos equilíbrios biológicos" no arquipélago da Madeira.
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