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Casal assassinado pelo Hamas. Ela tinha pedido nacionalidade portuguesa

Depois de 8 anos juntos, Nirel estava prestes a pedir Niv em casamento. Anel de noivado foi encontrado na casa queimada após massacre.

Casal assassinado pelo Hamas. Ela tinha pedido nacionalidade portuguesa
Notícias ao Minuto

16:23 - 17/10/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Israel/Palestina

Niv Raviv e Nirel Zini conheceram-se durante o serviço militar em Israel. Namoravam há 8 anos e ele planeava pedi-la em casamento. O plano foi descoberto quando a família encontrou o anel em casa, após o massacre. Niv, de 27 anos, tinha pedido nacionalidade portuguesa. 

A história deste casal é revelada por um meio de comunicação israeltita, Ynetnews, que conta que, no sábado de manhã, Nirel Zini enviou a última mensagem à sua família, aquando da chegada do Hamas. O jovem de 31 anos ainda tentou salvar a namorada, Niv Raviv, de 27 anos, mas morreram os dois, em casa, no Kibutz Kfar Aza. 

O casal conhecera-se no exército há oito anos e ambos eram oficiais. Niv era capitão e Nirel era major nas reservas.

Há oito anos, Nirel foi ferido numa atividade operacional em Hebron. O acidente aconteceu no dia 10 de outubro de 2015 e, desde então, todos os anos, no dia 10 de outubro, os dois celebravam a data. Nirel planeava pedir Niv em casamento na data 'comemorativa', mas não chegaram vivos a esse dia.

O anel acabou por ser encontrado pela família encontrado na casa queimada do jovem casal. 

Segundo avançou esta terça-feira a Comunidade Israelita do Porto em informações enviadas ao Notícias ao Minuto, Niv Raviv tinha pedido a nacionalidade portuguesa e "estava a aguardar o desenrolar do processo". 

Era de família sefardita tradicional marroquina e a comunidade judaica do Porto informou a Conservatória dos Registos Centrais, há já dois dias, do seu falecimento.

De recordar que esta terça-feira foi ainda confirmada a morte de mais um luso-israelita. Nevo Arad, 25 anos, foi assassinado no festival de música onde morreram cerca de 260 pessoas. 

Leia Também: Hamas afirma que visita de Biden incentivará morte de palestinianos

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