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Ativistas colados a avião? Pilotos pedem que se apure responsabilidades

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) pediu hoje que sejam apuradas as responsabilidades no incidente de quarta-feira, em que ativistas ambientais se colaram a um avião, e alertou para a necessidade de as autoridades garantirem a segurança.

Ativistas colados a avião? Pilotos pedem que se apure responsabilidades
Notícias ao Minuto

17:46 - 20/10/23 por Lusa

País SPAC

Em comunicado, no qual condena veementemente a ação dos ativistas do grupo Climáximo, o SPAC "deixa um alerta a todas as autoridades com jurisdição direta ou indireta sobre a segurança de cidadãos em Portugal, e no transporte aéreo de passageiros em particular, para que sejam apuradas todas as responsabilidades dos atos cometidos no dia 18 de outubro", bem como "para que sejam garantidas todas as medidas para prevenir novos atos, que atentem contra a segurança de todos".

O sindicato apontou que, ao colar as mãos à porta do avião, os ativistas também bloquearam uma passagem que é também uma saída de emergência.

"Além do risco de segurança, este grupo filmou-se em pleno ato, no avião da TAP, exibindo publicamente as imagens de tripulantes e passageiros sem pedir o seu consentimento, numa violação grave e grosseira do direito de todos à imagem, infringindo outra de muitas leis que estes ativistas recusam respeitar", sublinhou o SPAC.

Na quarta-feira, ativistas ambientais do grupo Climáximo colaram-se a um avião que ia fazer a ligação entre Lisboa e Porto, no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.

Os ativistas criticaram as emissões de gases com efeito de estufa "absurdas, mortíferas (...) e completamente desnecessárias" destas ligações curtas quando existem alternativas de transporte, apelando para a aposta na ferrovia e nos transportes coletivos públicos com vista a garantir uma "transição justa dos trabalhadores do setor da aviação para um setor de transportes seguro".

Em declarações citadas na nota de imprensa divulgada, uma das ativistas envolvidas nesta ação no aeroporto de Lisboa considerou "um ato de insanidade" a continuidade deste tipo de ligações aéreas.

A ação de quarta-feira surgiu na sequência de diversas ações de protesto ao longo das últimas semanas, como o bloqueio de várias ruas e estradas, o arremesso de tinta ao ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, bem como ao edifício da FIL e a um quadro de Picasso no Museu de Arte Contemporânea - Centro Cultural de Belém (MAC/CCB), e o preenchimento com cimento dos buracos de um campo de golfe no Lumiar.

Hoje, também o ministro das Finanças, Fernando Medina, foi atacado com tinta verde por uma ativista, durante uma aula aberta na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, tendo respondido que tinha pelo menos uma apoiante pela subida do IUC.

Leia Também: Ativista do Climáximo cola-se a avião da TAP que ia fazer Lisboa-Porto

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