Um grupo de quatro ativistas ambientais partiram, este sábado, a montra da loja da Gucci no centro comercial 'Tivoli Forum', na Avenida da Liberdade, em Lisboa.
Ao que o Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública (PSP) confirmou ao Notícias ao Minuto, o grupo era constituído por três rapazes e uma rapariga, sendo que apenas a rapariga foi levada sob custódia policial, após ter sido apanhada e retida por populares.
A jovem foi identificada mas, segundo a mesma fonte, "não se sabe se sabe se será dada voz de detenção ou não porque ainda não foi apresentado queixa da loja".
O grupo Climáximo confirmou em comunicado enviado à Lusa ter sido o responsável pelo sucedido, acrescentando que uma ativista partiu o vidro e outros deixaram, na montra, a mensagem "Quebrar em caso de emergência climática" a tinta vermelha, denunciando a importância do fim das "missões de luxo".
"A ONU aponta que os ultra-ricos têm de cortar mais de 97% das suas emissões, no relatório de lacuna de emissões, mas o consumo de luxo nunca esteve tão alto. É preciso acabar com o consumo e as emissões de luxo. Toda esta indústria do retalho de luxo só acentua a desigualdade na raiz da crise climática. Enquanto uns lucram com o consumo e são os mais ricos da Terra, outros são despejados e deportados", sublinharam no comunicado os ativistas do Climáximo.
O Climáximo revelou ainda ter sido levada pelo menos mais uma pessoa pela PSP para a esquadra.
O alerta foi dado por volta das 10h40 e, para o local, foi um carro de patrulha daquela área.
O vídeo foi partilhado na rede social X (antigo Twitter) pelo escritor e jornalista Aguinaldo Silva.
Veja as imagens acima.
[Notícia atualizada às 13h31]
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