Multinacionais querem que governos atuem contra o aquecimento global
Mais de uma centena de grandes empresas transnacionais querem que os governos combatam as alterações climáticas para se respeitar "o objetivo" de subida máxima da temperatura média global em 1,5º graus centígrados.
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País Clima
A lista daquelas empresas inclui Bayer, Volvo, Décathlon, Ikea, Nestlé, Danone, Heineken, eBay e Unilever.
Estes conglomerados empresariais expressaram-se quando se aproxima a 28.ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas, a designada COP28.
"As nossas empresas estão a sofrer os efeitos e o custo do aumento dos eventos meteorológicos extremos devidos às alterações climáticas", pode ler-se na declaração assinada por 131 empresas que representam um volume de negócios anual de quase um bilião [milhão de milhões] de dólares.
"Não podemos fazer sozinhas esta transição de forma segura e eficaz. As instituições financeiras, os produtores de combustíveis fósseis e os governos têm todos um papel crucial a desempenhar", afirmaram. No texto, defenderam também que os governos fixem objetivos e um calendário para a eliminação progressiva dos combustíveis fósseis.
"Enquanto compradores e utilizadores de energia no sistema mundial, temos um papel importante a desempenhar, enviando um sinal claro sobre a nossa futura utilização de energia", afirmaram ainda as empresas subscritoras, reunidas na coligação 'We Mean Business'.
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