ERS abre inquérito a caso de grávida com bebé morto no hospital de Loures
Uma mulher, grávida de oito meses, viu-se obrigada a regressar a casa, após receber a notícia de que o seu bebé estava morto.
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País ERS
A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) confirmou a abertura de um inquérito ao caso da grávida que se viu obrigada a regressar a casa, depois de receber a notícia que o filho estava morto, alegadamente pelo facto de o Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, não ter vagas disponíveis no internamento.
"Na sequência de notícias publicadas, foi aberto um processo administrativo para a avaliação dos factos descritos", declarou a ERS em resposta a um pedido de esclarecimento do Notícias ao Minuto.
Recorde-se que, segundo o companheiro da mulher e pai da criança, tudo aconteceu na terça-feira passada, dia 24, quando o casal se deslocou ao hospital para uma consulta de rotina. Viriam, porém, a descobrir que a filha não tinha batimentos cardíacos e que seria necessário proceder ao parto da bebé.
Contudo, o hospital de Loures não tinha vagas para proceder ao internamento da mulher, pelo que lhe foi dada a opção de ficar à espera no hospital ou regressar a casa.
A grávida decidiu voltar a casa, sabendo que o filho que transportava estava morto.
O casal regressou no dia seguinte ao hospital, onde foi novamente informado de que não havia vagas de internamento, pelo que tiveram de regressar novamente a casa.
Na quinta-feira, a mulher foi finalmente submetida ao parto para a remoção do feto, noticia a CNN Portugal.
Ao mesmo canal, a administração do Hospital Beatriz Ângelo informou que todos os protocolos foram cumpridos e que todos os cuidados estão a ser prestados à família.
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