Um homem ficou em prisão preventiva depois de ser presente a primeiro interrogatório judicial na sequência de um crime de incêndio em Sintra.
Segundo a Procuradoria-Geral Regional (PGR) de Lisboa, os factos ocorreram no passado dia 24 de outubro.
"Por saber que iria ser notificado, naquele dia, da ação de despejo que contra si tinha sido instaurada pelo novo proprietário da habitação onde residia, no Cacém, o arguido formulou o propósito firme de atear fogo à mesma", refere a PGR em comunicado.
O suspeito "muniu-se de um isqueiro e ateou duas chamas diretas nas roupas que se encontravam num dos quartos e num pano que estava na sala da referida habitação, produzindo dois focos de incêndio", saindo, de seguida, da residência. Fechou a porta de acesso e foi para um café nas imediações.
O incêndio propagou-se rapidamente, tendo consumido "mobiliário, roupas e artigos de decoração que se encontravam na sala e no quarto" e provocado "danos nas paredes e tetos das referidas divisões e na estrutura e janelas da marquise", assim como "infiltrações no apartamento no piso abaixo", devido ao combate do incêndio.
As ações criminosas levaram a que o arguido ficasse sujeito à medida de coação mais gravosa, a de prisão preventiva.
A direção do inquérito é do DIAP do Núcleo de Sintra.
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