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SNS dá "resposta às necessidades" apesar dos "incómodos e necessidades"

Manuel Pizarro que, apesar da greve dos médicos, doentes têm encontrado sempre uma "resposta plena" para as suas necessidades.

SNS dá "resposta às necessidades" apesar dos "incómodos e necessidades"

O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, garantiu, esta sexta-feira, que apesar dos protestos dos médicos, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem conseguido dar resposta às "necessidades" dos doentes.

"Temos sido até ao momento capazes de dar resposta plena às necessidades dos doentes e eu, com isto, não estou a desvalorizar nenhuma das necessidades e problemas que temos mas, graças ao funcionamento em rede dos nossos serviços e, em alguns casos com incómodo para os doentes, noutros casos sobrecarga para os prestadores, nomeadamente para a emergência pré-hospitalar e para os bombeiros", disse o responsável pela pasta da Saúde, garantindo que, "nos últimos dias, os atendimentos dos serviços de urgência mantiveram o mesmo número de atendimentos".

Questionado sobre a "pressão" que os problemas no acesso às urgências colocam nas negociações com os sindicatos dos médicos, com quem o Governo tem marcada uma nova ronda negocial para sábado, 4 de novembro, Pizarro fugiu à questão.

"Neste momento coloca sobretudo mais pressão nos muitos profissionais que continuam a manter as urgências a funcionar porque, apesar das dificuldades e dos sítios onde temos constrangimentos, continua a haver dezenas e dezenas de urgências em funcionamento pleno em todo o país que estão, estas sim, sobrecarregadas pelo facto de haver doentes transferidos de outros serviços que não estão a funcionar em pleno", atirou.

"Governo disponível para se aproximar das reivindicações"

Sobre as negociações com os médicos, o ministro da Saúde garantiu que "o Governo tem feito um diálogo com os sindicatos de boa fé, com uma evolução assinalável das propostas" e que continua "a trabalhar para uma aproximação de posições".

"O Governo está disponível para se aproximar das reivindicações dos médicos, por exemplo, baixando progressivamente o horário de trabalho das atuais 40h para 35h, baixando o número de horas que os médicos realizam obrigatoriamente no serviço de urgência de 18h para 12h, mas, como julgo que todos compreenderão, isto só poderá ser feito num quadro que assegure que daqui resulta maior capacidade de resposta aos problemas dos portugueses", concluiu Manuel Pizarro.

Leia Também: PCP acusa Governo de apostar em "desmantelar o SNS"

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