Pizarro diz que funcionamento em rede do SNS tem permitido ver doentes

O ministro da Saúde afirmou hoje que o funcionamento em rede do Serviço Nacional de Saúde tem permitido atender os doentes, reconhecendo que nalguns casos com sobrecarga para os profissionais de saúde e para a emergência médica.

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Lusa
15/11/2023 16:41 ‧ 15/11/2023 por Lusa

País

Saúde

Mais de 30 urgências de várias especialidades estão funcionar com limitações, desde o passado dia 11 até ao próximo sábado, devido à falta de médicos para assegurar as escalas, segundo um plano de plano de reorganização das urgências semanal elaborado pela Direção Executiva do SNS.

Questionado à margem da conferência "A Digitalização da Saúde ao Serviço das Pessoas", em Lisboa, promovida pela Convenção Nacional da Saúde, sobre como está a decorrer o plano, o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, afirmou que tem sido possível dar reposta aos doentes, mas manifestou preocupação com a sobrecarga que esta situação representa para os profissionais.

"Toda a situação das urgências preocupa-me muito. Seria ridículo fingir que não temos um problema, temos um problema. Ora, a verdade é que o funcionamento em rede do SNS tem permitido atender as pessoas", declarou.

Nalguns casos, reconheceu, com sobrecarga dos médicos e dos outros profissionais de saúde de certas urgências, porque além dos doentes que tinham de atender normalmente, ainda têm que acompanhar os que vêm dos outros sítios.

Noutros casos, acrescentou, com incómodo para os doentes e com uma sobrecarga de trabalho para o sistema de emergência pré-hospitalar que tem que transportar doentes para distâncias maiores.

"Mas até hoje o Serviço Nacional de saúde tem dado resposta plena aos portugueses e eu espero que, entretanto, a situação se vá tranquilizando", salientou o ministro.

Na conferência, Manuel Pizarro adiantou que, apesar dos constrangimentos, as urgências atendem entre 15 a 20 mil utentes por dia.

Na nota divulgada no sábado, a DE-SNS admite que o Serviço Nacional de Saúde atravessa um "período crítico da sua existência" e diz que a reorganização da resposta nos serviços de urgência foi imposta pela indisponibilidade de "um número relevante de médicos" para fazerem trabalho extraordinário.

 

HN (SO) // ZO

Lusa/fim

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