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"Vítimas inocentes". Santos Silva lamenta morte de portugueses em Gaza

Duas das três vítimas portuguesas são menores.

"Vítimas inocentes". Santos Silva lamenta morte de portugueses em Gaza
Notícias ao Minuto

10:43 - 16/11/23 por Notícias ao Minuto com Lusa

País Israel/Palestina

O presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, lamentou, esta quinta-feira, a morte de três cidadãos portugueses, "vitimas inocentes" de um bombardeamento no sul de Gaza.

Esta posição foi partilhada por Santos Silva na rede social X (antigo Twitter). 

"Lamento profundamente a morte de cidadãos portugueses e seus familiares, que ontem foram vítimas de um bombardeamento aéreo no sul de Gaza", escreveu.

Na mesma publicação, o líder do Parlamento acabou ainda por se referir ao conflito como o causador do "sofrimento" de milhares. 

"Vítimas inocentes de um conflito que está a causar morte, dor e sofrimento a muitos milhares de seres humanos", afirmou.

Recorde-se que, na noite de quarta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, confirmou a morte de três cidadãos portugueses em Gaza, dos quais dois menores, juntamente com dois familiares, referindo que tinha transmitido em nome de Portugal ao seu colega israelita "desgosto em relação a estas mortes".

"O Governo português lamenta profundamente a morte de cinco pessoas esta tarde em Gaza, três cidadãos nacionais e dois familiares, fruto de um bombardeamento", declarou João Gomes Cravinho aos jornalistas, num hotel em Bissau.

"Aquilo que aconteceu esta tarde com a morte de três cidadãos nacionais e dois familiares diretos desses cidadãos é mais uma prova de que este não é o caminho certo. Nós precisamos de parar agora estes bombardeamentos", apelou.

Segundo o ministro, estas vítimas civis constavam da "lista prioritária" de 16 pessoas a retirar de Gaza fornecida por Portugal às autoridades de Israel e do Egito.

Num comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros adiantou que as autoridades egípcias, em articulação com Israel, autorizaram a saída da Faixa de Gaza de dez cidadãos sinalizados por Portugal, dois dos quais luso-palestinianos.

A ofensiva de Israel em Gaza já dura há 40 dias, depois de o grupo islamita Hamas, classificado como terrorista pela União Europeia e pelos Estados Unidos da América, ter lançado em 07 de outubro um ataque sem precedentes em território israelita, no qual matou e raptou militares e civis, incluindo crianças.

Segundo o governo israelita, o Hamas fez mais de 1.400 mortos em Israel e levou cerca de 220 reféns, dos quais quatro foram entretanto libertados.

As forças armadas de Israel responderam com bombardeamentos e o corte do abastamento de água, comida, eletricidade e combustível à Faixa de Gaza, onde vivem mais de dois milhões de pessoas.

As autoridades da Faixa de Gaza reportam mais de 11.000 pessoas mortas pelos bombardeamentos israelitas, entre as quais mais de 4.000 crianças.

Leia Também: Gaza. "Desgosto" com morte de 3 portugueses e plano para retirar mais 10

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