Os estudantes pelo fim ao fóssil barricaram portas da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH), num protesto a decorrer esta sexta-feira, fechando parcialmente um dos edifícios da instituição de ensino. De acordo com fonte oficial da FCSH, foram fechadas duas de quatro portas de um dos edifícios, sendo que as aulas decorrem com normalidade.
"Barricaram as portas há cerca de uma hora e encontram-se no interior, em protesto contra os combustíveis fósseis", lê-se num comunicado da Greve Climática Estudantil, a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
Segundo o grupo, o objetivo dos movimentos levados a cabo têm como objetivo alertar para o "colapso climático iminente". "Todos os relatórios científicos dizem que temos de mudar agora e rapidamente, ou será tarde demais", lê-se ainda.
"É preciso visibilizar que estamos a estudar para um futuro que não vai existir se os governos não forem obrigados a acabar com os combustíveis fósseis. É preciso para a nossa normalidade para garantirmos que eles nos garantem um futuro, não podemos continuar a ignorar este problema", assinalou ainda.
A Greve Climática Estudantil começou, na segunda-feira, uma onda de ações "para reivindicar o fim ao fóssil até 2030 e eletricidade 100% renovável e acessível até 2025, garantindo que este é o último inverno em que gás fóssil é utilizado em Portugal".
O grupo dá conta que as ações irão continuar e que está planeado um protesto esta madrugada na FCSH e outro para dia 24 no Ministério do Ambiente.
Neste último, as estudantes afirmam que vão voltar a ocupar o local, "numa ação a que chamam 'visita de estudo'".
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[Notícia atualizada às 13h09]
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