O Coletivo pela Libertação da Palestina anunciou esta quinta-feira mais uma ação contra a "propaganda sionista", desta vez na Universidade Lusíada de Lisboa.
A instituição "recebeu na quarta-feira uma aula aberta com o vice-chefe de missão da embaixada de Israel em Portugal, Yotam Kreima, onde este foi apresentado como 'especialista' e defendeu, sem qualquer contraditório, verificação de factos ou rigor histórico, argumentos sionistas e informações falsas, incitando ao atual genocídio em curso na Faixa de Gaza", denunciam os ativistas através de um comunicado enviado às redações.
Por isso, o grupo terá pintado a fachada da universidade, escrevendo frases como 'Esta universidade apoia o sionismo genocídio' e 'Free Palestine'.
"A Universidade Lusíada falhou em garantir o rigor científico e a integridade metodológica exigida a uma instituição de ensino superior, deixando que os seus espaços servissem a propaganda de um estado colonial", acrescenta ainda a nota.
Tal como aconteceu na ação contra a Navigator, na manhã desta quinta-feira, o Coletivo pela Libertação da Palestina exige "boicote, desinvestimento e sanções a todas as organizações cúmplices com a ocupação".
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