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Incendeia casa após mãe lhe ter negado 5 euros para comprar droga

As ações do homem colocaram “em perigo concreto a integridade física de todos os familiares que ali se encontravam, bem como a integridade física e a vida das pessoas que habitam nas residências vizinha.

Incendeia casa após mãe lhe ter negado 5 euros para comprar droga
Notícias ao Minuto

19:18 - 29/11/23 por Notícias ao Minuto

País Açores

Um homem ficou sujeito a prisão preventiva depois de, no dia 15 de novembro, ter ateado fogo à casa onde residia com a mãe, a irmã, o cunhado, a sobrinha e o namorado desta, nos Açores, por a progenitora se ter recusado a dar-lhe dinheiro para comprar estupefacientes.

De acordo com o Ministério Público (MP), “o arguido é consumidor diário de produtos estupefacientes, designadamente de droga sintética, e pediu à mãe que lhe entregasse a quantia de cinco euros”.

Como a progenitora recusou o pedido, o homem, que pretendia colocar termo à própria vida, “formulou o propósito de atear fogo à residência”, de acordo com um comunicado daquela entidade.

Para o efeito, o detido “trancou a porta do seu quarto, colocou roupas em cima da cama e, de modo não concretamente apurado, mas fazendo uso de uma fonte de calor com recurso a chama direta, ateou fogo ao colchão que começou de imediato a arder”.

“O fogo propagou-se de forma rápida e, se não fosse a pronta intervenção de vizinhos, que alertaram os irmãos e os bombeiros, toda a habitação, de valor claramente superior a 5.100 euros, poderia ter sido consumida pelo fogo e as chamas rapidamente alastrariam para as outras habitações contíguas, existentes naquela rua”, apontou o MP.

As ações do homem colocaram “em perigo concreto a integridade física de todos os familiares que ali se encontravam, bem como a integridade física e a vida das pessoas que habitam nas residências vizinha”.

Presente a primeiro interrogatório, o juiz de Instrução Criminal decidiu aplicar a medida de coação de prisão preventiva.

O inquérito é dirigido pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal da Ribeira Grande, com a coadjuvação da Polícia Judiciária.

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Se estiver a sofrer com alguma doença mental, tiver pensamentos auto-destrutivos ou simplesmente necessitar de falar com alguém, deverá consultar um psiquiatra, psicólogo ou clínico geral. Poderá ainda contactar uma destas entidades:

  • SOS Voz Amiga (entre as 16h e as 24h) - 213 544 545 (Número gratuito) - 912 802 669 - 963 524 660
  • Conversa Amiga (entre as 15h e as 22h) - 808 237 327 (Número gratuito) e 210 027 159
  • SOS Estudante (entre as 20h e a 1h) - 239 484 020 - 915246060 - 969554545
  • Telefone da Esperança (entre as 20h e as 23h) - 222 080 707
  • Telefone da Amizade (entre as 16h e as 23h) – 228 323 535

Todos estes contactos garantem anonimato tanto a quem liga como a quem atende. No SNS24 (808 24 24 24 - depois deve selecionar a opção 4), o contacto é assumido por profissionais de saúde. A linha do SNS24 funciona 24 horas por dia.

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