Atualmente detido na Alemanha, o suspeito responderá a partir de 16 fevereiro por três alegadas violações e dois abusos sexuais sobre crianças, num momento em que o inquérito sobre a sua implicação no desaparecimento da pequena Maddie continua em curso, precisou a comarca, em comunicado.
Há um mês, a Polícia Judiciária portuguesa esclareceu que, na investigação ao desaparecimento da criança inglesa, no Algarve, em 2007, continuam a ser desenvolvidas diligências, visando o esclarecimento da situação, e que foram realizados contactos com familiares de Madeleine McCann.
Detido em Kiel, no norte do país, o homem foi já condenado em 2019 pela violação de uma turista norte-americana de 72 anos, em 2005, na localidade portuguesa da Praia da Luz, onde em 03 de maio de 2007 desapareceu Madeleine McCann, que passava férias com os pais e amigos.
Sobre estes factos, as investigações prosseguem e o Ministério Público alemão ainda não formulou acusação pela morte de Madeleine McCann, conhecida por Maddie.
Os cinco casos que serão julgados durante o processo agendado para fevereiro ocorreram entre 2000 e 2017, em Portugal.
Trata-se de uma violação de uma mulher com mais de 70 anos, cometida entre 2000 e 2006 e que filmou. A vítima, agredida na sua segunda residência, foi violada e açoitada.
É também processado por ter amarrado nua, a um poste, uma jovem alemã de 14 anos, entre 2000 e 2006, antes de a chicotear e de a obrigar a fazer sexo oral, numa agressão que também foi filmada.
O terceiro caso diz respeito à violação, a 16 de junho de 2004, na Praia da Rocha, de uma irlandesa de 20 anos, à qual conseguiu chegar entrando por uma varanda.
Os dois últimos são agressões sexuais contra uma menina alemã de 10 anos, numa praia do distrito de Faro, em 07 de abril de 2007, e, em 11 de junho de 2017, em Bartolomeu de Messines, contra uma menina portuguesa de 11 anos.
[Notícia atualizada às 13h14]
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