O Papa Francisco voltou a agradecer, esta quinta-feira, o trabalho de todos os envolvidos na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), tendo admitido que, entre o que lhe deixou saudades, estão os "pastéis". Estas declarações do sumo pontífice aconteceram durante uma audiência em Roma, dedicada às entidades e trabalhadores envolvidos no evento, na qual esteve presente o vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Filipe Anacoreta Correia, que, em representação do município, entregou a Francisco o relatório da JMJ.
Num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso, a autarquia explica que, na audiência, Francisco agradeceu o esforço e o trabalho de todos os trabalhadores e voluntários envolvidos na JMJ.
"Obrigado. Obrigado pelo que fizeram. Obrigado por toda a estrutura que montaram para que a Jornada fosse o que foi: um encontro de grandes emoções!", disse o Papa, citado na referida nota.
Segundo a autarquia, nas palavras que dirigiu "às autoridades e às centenas de portugueses que se deslocaram a Roma" no dia de hoje, Francisco recordou ainda "os encontros marcantes que teve em Lisboa em agosto", mas admitiu que também guarda na memória outros momentos.
"Recordo também os pastéis, que são tão bons", disse.
No final da audiência, refere o comunicado, Filipe Anacoreta Correia entregou ao Papa o Relatório Final da Jornada Mundial da Juventude do Município de Lisboa.
"Numa carta que acompanhou o relatório, e que foi entregue ao Sumo Pontífice, a CML expressa o seu agradecimento ao Papa pela herança que deixou à cidade na Jornada Mundial da Juventude e agradece o reconhecimento de Francisco pela boa organização desta iniciativa, que 'encheu de orgulho todos os trabalhadores da Câmara de Lisboa'".
A missiva, assinada pelo presidente da Câmara, Carlos Moedas, e pelo vice-presidente, a Autarquia "agradece ao Papa ter feito de Lisboa a 'cidade do encontro' e sublinha a honra que significou para a CML ter posto de pé o maior evento que a cidade ou o país alguma vez presenciaram e que reuniu centenas de milhares de jovens que, além das mensagens do Papa, levaram no regresso a casa Lisboa nos seus corações".
A CML lembrou ainda, como referiu Francisco, que "Lisboa foi a 'Capital do Futuro' entre os dias 1 e 6 de agosto. Um momento único para a cidade, do qual saiu uma 'Mensagem de Lisboa', que se destinou a incluir todos e a lembrar os injustiçados, os mais necessitados e esquecidos pela sociedade".
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