Numa nota enviada hoje à agência Lusa, o Comando Territorial da GNR da Guarda explicou que a apreensão foi feita através do Serviço de Proteção da Natureza (SEPNA) durante ações de patrulhamento direcionadas para a fiscalização da apanha da pinha mansa.
A GNR descreveu que os elementos do SEPNA "detetaram dois homens que estavam a apanhar pinhas mansas, sem serem detentores da respetiva documentação para tal e fora do período permitido por lei".
Foram elaborados dois autos de contraordenação por colheita de pinhas fora do período legal para o efeito e a apreensão de 150 quilos de pinhas mansas.
A GNR lembrou que "a colheita de pinhas de pinheiro-manso é proibida entre 01 de abril e 01 de dezembro e, ainda que esteja caída no chão, a sua apanha está interditada por se encontrar em época de defeso".
A interdição salvaguarda "o crescimento e desenvolvimento da pinha e do pinhão e evita a colheita da semente com deficiente faculdade germinativa e mal amadurecida".
A GNR esclareceu que o pinheiro-manso (Pinus pinea) é uma espécie florestal com "um crescente interesse económico", cuja importância do comércio externo de pinha e de pinhão "tem contribuído para a promoção de importantes dinâmicas económicas à escala regional".
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