Parlamento lamenta mortes de Maria João Quadros e Nuno Graciano

O parlamento aprovou hoje dois votos de pesar apresentados pelo Chega pela morte da fadista Maria João Quadros e do apresentador televisivo e empresário Nuno Graciano.

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Lusa
15/12/2023 12:50 ‧ 15/12/2023 por Lusa

Política

Mortes

"Maria João Quadros, uma voz inconfundível e uma presença luminosa no mundo do fado e no panorama cultural de Portugal, deixou-nos no dia 8 de dezembro de 2023", refere o voto do Chega, aprovado por unanimidade.

Maria João Quadros nasceu em Moçambique, no ano de 1950, tem vários discos editados e realizou inúmeros espetáculos, nomeadamente na sua casa de fados em Lisboa, a Casa da Mariquinhas.

"Trazia na sua voz a alma da portugalidade e personificou o fado com uma autenticidade e paixão que transcendeu gerações, tornando-se uma das mais respeitadas e amadas fadistas da nação", destaca o texto hoje aprovado.

O Chega levou ainda a votos um pesar por Nuno Graciano, que faleceu no passado dia 07 de dezembro, aos 54 anos, também aprovado por unanimidade.

Nuno Graciano nasceu em 14 de dezembro de 1968. Licenciou-se em Ciências do Desenvolvimento e Cooperação e protagonizou diversos programas na TVI, na SIC e na CMTV.

Na SIC, ficou conhecido nos programas televisivos como "Não Há Crise" e "Contacto", sendo que mais recentemente participou no 'reality-show' "Big Brother Famosos", da TVI.

Após uma carreira de mais de 20 anos nos ecrãs portugueses, enveredou, também, pela vida de empresário, com uma marca de queijo regional, designada "Tio Careca".

Em 2021, aventurou-se na política, tendo sido candidato do Chega à presidência da Câmara de Lisboa.

"No momento da apresentação da sua candidatura, em frente ao Padrão de Descobrimentos, assumiu o fascínio pela política de proximidade, capaz de mudar a vida das pessoas. Sofreu várias ameaças e perseguições em vários âmbitos. Contudo, manteve sempre o espírito livre e apesar das tentativas de cancelamento, voltou a preencher o horário nobre das televisões portuguesas", recorda o voto do Chega, considerando que "para sempre será lembrado como um defensor da liberdade por não se vergar ao politicamente correto".

Leia Também: Morreu a fadista Maria João Quadros e "com ela acaba o fado a sério"

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