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Portugueses detidos por matarem compatriota em Espanha em 2019

A vítima foi encontrada morta, em dezembro de 2019, em Espanha. Autópsia confirmou que morte ocorreu por asfixia por submersão.

Portugueses detidos por matarem compatriota em Espanha em 2019
Notícias ao Minuto

16:01 - 22/12/23 por Notícias ao Minuto

País Espanha

Três portugueses, dois homens e uma mulher, foram detidos por serem suspeitos da morte de um homem, de 70 anos, também de nacionalidade portuguesa, que foi encontrado morto em 2019, em Espanha, num caso que ficou conhecido como 'Crime do Lago', anunciou a Guardia Civil, na quinta-feira. 

As detenções ocorreram com a colaboração da Polícia Judiciária Portuguesa. 

A Guardia Civil explica que, a 27 de dezembro de 2019, duas pessoas encontraram o corpo na margem de um rio, numa área conhecida como Pozo Muerto, na localidade de Galende, em Zamora.

"O homem idoso, magro e de estatura média não possuía documentação" ou algo na roupa "que permitisse a sua identificação ou que fornecesse qualquer pista sobre a sua origem". A única coisa encontrada foi um maço de tabaco e não havia qualquer veículo "estacionado ou abandonado nas proximidades".

"Por todas estas razões, o Laboratório de Criminalística da Guarda Civil recolheu amostras de ADN, necessitando da cooperação das restantes forças policiais para a identificação", refere aquela força policial.

Só em julho de 2020, "sete meses após a confirmação da morte por asfixia por submersão, é que as autoridades policiais do Reino Unido confirmaram a identidade do falecido que tinha registo policial no sistema".

A Guardia Civil focou então a investigação no "ambiente pessoal e social da vítima" na localidade de Verín (Ourense), na Galiza, onde vivia.

"Os investigadores confirmaram a relação do falecido com pessoas com antecedentes policiais e criminais por crimes violentos ou crimes contra a saúde pública", que alegaram que o homem "tinha desaparecido na cidade portuguesa de Chaves no início de dezembro de 2019, um mês antes da sua descoberta".

A investigação concentrou-se, então, na pessoa responsável por cuidar da vítima, em Verín, e no seu colega de quarto.

"Além disso, agentes da Guarda Civil descobriram que a vítima tinha contas bancárias comuns com um dos suspeitos em Portugal, razão pela qual foram estabelecidos mecanismos de coordenação com a Polícia Judiciária" portuguesa.

"Foi nesse momento que foi descoberto o possível envolvimento de outra terceira pessoa que alegadamente mantinha uma relação amorosa" com a mulher agora detida.

"Depois das amostras recolhidas em duas viaturas dos investigados na vila de Chaves, e após buscas em vários domicílios" daquela vila portuguesa e de Vidago, "a Polícia Judiciária deteve estas três pessoas".

Os três portugueses foram extraditados e transferidos para a prisão de A Ama (Pontevedra).

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