"É importante realçar que a meritocracia, o reconhecimento do mérito de cada um, é um valor essencial para o aperfeiçoamento das nossas sociedades", disse Miguel Albuquerque, salientando que o "igualitarismo é mau".

As bolsas de mérito foram atribuídas aos três melhores estudantes de cada curso do ensino secundário no ano letivo 2022/2023, oriundos de várias escolas da região, que ingressaram este ano no ensino superior em várias universidades do país, nas áreas de Ciências e Tecnologias, Ciências Socioeconómicas, Artes Visuais, Línguas e Humanidades e Cursos das Vias Profissionalizantes.

A cerimónia decorreu no salão nobre do Governo Regional, no Funchal.

"Há quem defenda o igualitarismo e isso significa que, por via do Estado ou por via de injunções e imposições artificiais, queremos nivelar tudo por baixo em função de matrizes ideológicas", disse Miguel Albuquerque, considerando que "isso é mau porque leva à estagnação das sociedades, leva à resignação e leva a que as sociedades fiquem inermes, sem capacidade de perspetivar o futuro."

O líder do executivo regional, de coligação PSD/CDS-PP, sublinhou que as bolsas de mérito resultam do trabalho de cada aluno, da sua autodisciplina, do seu esforço, da sua determinação, da sua dedicação e da sua motivação.

As bolsas de mérito têm os valores de 1.000 euros (1.º prémio), 750 euros (2.º prémio) e 500 euros (3.º prémio) e são atribuídas aos 1.º, 2.º e 3.º classificados de cada curso do ensino secundário em cinco categorias, sendo que no caso de Ciências e Tecnologias há uma subdivisão em duas áreas de cursos superiores (Saúde e Engenharia e Tecnologias).

No caso das vias profissionalizantes, este ano foram atribuídas bolsas apenas ao primeiro e segundo classificados.

As bolsas de mérito do Governo Regional da Madeira, que este ano assinalam a terceira edição, só podem ser atribuídas uma única vez a cada estudante.

"No futuro o que pretendemos é que os jovens madeirenses tenham um sistema educativo dos melhores do mundo. Este é um objetivo prioritário da Madeira", afirmou Miguel Albuquerque, sublinhando que "o grande elevador social é a educação, não os artifícios nem os mecanismos de intervenção do Estado".

Leia Também: Jovem apanhado com cinco tipos de droga na Madeira no dia de Natal