Nova estratégia para apoiar profissionais de saúde na habitação
Medida serve para aumentar a capacidade de atração e fixação de profissionais no Litoral Alentejano.
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País Litoral Alentejano
O ministério da Saúde anunciou, esta segunda-feira, que vai dar apoio habitacional para os profissionais da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA), de forma a aumentar a capacidade de atração e fixação de profissionais.
Segundo um comunicado do Ministério da Saúde, a ULSLA deve aproveitar as "verbas disponibilizadas através do Plano de Recuperação e Resiliência para "definir uma estratégia de suporte habitacional para os seus profissionais". O Ministério da Saúde pretende que a estratégia dê uma resposta aos desafios criados "pelo grande dinamismo empresarial, agrícola e turístico dos concelhos de Alcácer do Sal, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém e Sines".
Este dinamismo gerou um crescimento populacional na região e levou a que a habitação se tornasse num "num constrangimento à fixação de mais pessoas" na zona.
Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que o valor médio das rendas para novos contratos de arrendamento no Alentejo Litoral aumentou para 15,3% no 3º trimestre de 2023, face ao período homólogo, tornando-se num dos mais elevados do país.
A ULSLA tem até final de junho para apresentar um proposta, que deverá quantificar os investimentos necessários e identificar as opções de financiamento.
O Governo pretende ainda que a ULSLA "privilegie o património da instituição" e "apresente um estudo de viabilidade económico-financeira das intervenções a realizar para implementação da estratégia" habitacional, "identificando o valor global do investimento e as possíveis fontes de financiamento".
O despacho determina igualmente que "seja apresentada uma proposta de modelo de gestão do parque habitacional".
Para desenvolver a Estratégia de Suporte Habitacional dos profissionais de saúde, a ULSLA será apoiada pela Administração Central do Sistema de Saúde e pela Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS), explicou.
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