Sindicato da Guarda Prisional anuncia greve para 31 de janeiro
O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) anunciou hoje uma greve para o próximo dia 31 em prol da valorização e dignificação da profissão, reestruturação de suplementos remuneratórios e aprovação do sistema de avaliação de desempenho.
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País SNCGP
Em declarações à agência Lusa, o dirigente do SNCGP Frederico Morais acusou a ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, de "não cumprir a promessa feita por escrito de fazer sair a portaria relativa ao sistema de avaliação de desempenho".
Este diploma sobre o sistema de avaliação de desempenho, esclareceu o sindicalista, teria reflexos na progressão na carreira e permitiria uma equiparação com o sistema de avaliação da PSP.
Quanto aos suplementos remuneratórios, outras das reivindicações desta greve geral, Frederico Morais referiu que a guarda prisional se bate pela melhoria dos suplementos, questão que, explicou, envolve a questão da atribuição do subsídio de missão à PJ e que deixou de fora, não só a guarda prisional, mas também a PSP e a GNR.
Questionado sobre se faz sentido marcar uma greve para finais de janeiro quando se avizinham as eleições legislativas em março, o dirigente sindical considerou que o Governo, apesar de demissionário, só não aprova os diplomas exigidos pela guarda prisional porque não quer.
E recordou que o Governo aprovou a atribuição do suplemento de missão para a PJ já depois de o primeiro-ministro apresentar a demissão.
Além do mais, disse, as reivindicações que ditaram esta greve servirão também para memória futura de novos governos que venham a sair das próximas eleições.
Há mais de uma semana que polícias da PSP e militares da GNR têm realizado protestos em várias cidades do país contra o facto de o Governo ter aprovado em 29 de novembro o pagamento de um suplemento de missão para as carreiras da PJ, que não tem o mesmo valor nas restantes forças de segurança.
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