O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, falou, esta quinta-feira, sobre os protestos das forças policiais que decorreram ontem em Lisboa.
Questionado sobre a manifestação "de força" de quarta-feira, que contou com 15 mil agentes a saírem, José Luís Carneiro reagiu "com todo o respeito por aquilo que é um direito fundamental das forças de segurança e dos elementos que as integram".
Em Bruxelas, na Bélgica, onde teve um conselho de ministros informal da União Europeia, sublinhou que o direito à manifestação era "constitucionalmente consagrado" e fundamental da "vida democrática" - mas José Luís Carneiro lembrou também o trabalho que foi desenvolvido pelo Partido Socialista. "O trabalho que foi sendo feito ao longo deste últimos oito anos para valorizar, dignificar a atividade policial é um trabalho que deve continuar e ser reforçado", apontou.
Confrontado com a alegada recusa do primeiro-ministro, António Costa, em receber as forças sindicais, o ministro repetiu que importava "manter o caminho de valorização das funções policiais, dignificação das suas condições de vida e valorização de condições remuneratórias".
"Aquilo que foi afirmado por parte do Governo é que em gestão não tínhamos condições para podermos dar uma resposta ao nível daquilo que está a ser exigido", apontou.
[Notícia atualizada às 17h15]
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