Esta posição consta de uma declaração enviada à agência Lusa por Francisco Assis, enquanto cabeça de lista do PS pelo círculo do Porto nas próximas eleições legislativas.
"Uma certa extrema-esquerda imbecil e semianalfabeta não hesita em promover a retórica antissemita que originou a maior tragédia contemporânea na Europa: o holocausto dos judeus. Estes cartazes filiam-se na propaganda nazi do senhor Goebbels", escreveu o dirigente do PS.
Francisco Assis referiu-se depois às frases inscritas nesses cartazes: "Não queremos ser inquilinos de judeus; não queremos comprar nada nas lojas dos judeus".
"Onde já ouvimos isto? Não podemos ignorar um facto desta gravidade", defendeu.
Para o "número um" do PS na lista de candidatos a deputados pelo Porto, "nada diferencia esta gente da extrema-direita que quer promover manifestações anti-islâmicas".
"São, uns e outros, inimigos da nossa civilização democrática e liberal. É nosso dever combatê-los", acrescentou.
Organizada pela plataforma Casa para Viver, que agrega cerca de cem associações, a manifestação juntou na baixa do Porto milhares de pessoas. No sábado, realizaram-se também manifestações em Lisboa, Albufeira, Aveiro, Beja, Benavente, Braga, Coimbra, Covilhã, Évora, Faro, Funchal, Lagos, Leiria, Portalegre, Portimão, Setúbal, Sines e Viseu.
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