Trabalhadores de escola em Queluz pedem investimento e reforço de pessoal
Trabalhadores não docentes da Escola Básica e Jardim de Infância (EB/JI) nº 1 Monte Abraão, em Queluz, estão desde as 09h00 concentrados junto ao estabelecimento para pedir ao Governo e autarquia mais investimento e reforço de pessoal.
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País Educação
Em declarações à agência Lusa, Luís Esteves, do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas, contou que os trabalhadores não docentes querem mais uma vez chamar a atenção para a degradação desta escola do concelho de Sintra, no distrito de Lisboa, que põe em causa a segurança de todos.
"Ao longo dos anos têm sido feitos vários alertas, sem sucesso. Quero frisar que esta é a maior EB/JI do país, com vários pavilhões e salas de Pré-Ecolar e 1.º Ciclo. Tem mais de 15 mil metros quadrados. São 700 crianças, sendo que este estabelecimento acolhe muitas crianças com necessidades educativas específicas, para 22 trabalhadores não docentes", disse.
O sindicalista sublinhou que a enorme área da escola e o elevado número de alunos "obrigam a um grande esforço dos trabalhadores não docentes para cuidar e vigiar as crianças, missão difícil de cumprir, apesar do empenho dos trabalhadores, pela falta de pessoal e de condições de trabalho e de segurança".
Luís Esteves destaca que o estabelecimento está muito degradado, necessitando de intervenções no gradeamento exterior da escola, nos muros e muretes, na contenção de terras (inexistente até ao momento), grades internas e nas valetas de toda a escola por causa da acumulação de água.
É preciso ainda, segundo o sindicalista, intervenções no pavimento exterior da escola, visivelmente deteriorado ou até inexistente, nas árvores de maior porte, colocação de telheiros e toldos que protejam as crianças e a comunidade escolar do sol e da chuva.
Por isso, os trabalhadores, que estão em greve entre as 09h00 e as 13h00 de hoje pedem à Câmara Municipal de Sintra e ao Ministério da Educação que invistam na escola e num reforço de pessoal não docente.
"É urgente que se criem condições de segurança para as crianças e para quem trabalha nesta escola", concluiu.
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