O advogado do presidente da Câmara do Funchal, Pedro Calado, um dos três arguidos detidos no âmbito do processo de alegada corrupção na Madeira, negou, esta quarta-feira, que o seu cliente tenha transferido 7.500 euros para o presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, como foi ontem noticiado pela CNN Portugal.
De acordo com Paulo Sá e Cunha essa informação é "falsa".
"O meu constituinte nunca fez nenhuma transferência a favor do doutor Miguel Albuquerque. A notícia de que há uma transferência que tem de ser explicada do doutor Pedro Calado para o doutor Miguel Albuquerque é falsa", garantiu a partir do Campus da Justiça, em Lisboa.
Já sobre o diamante encontrado no escritório do autarca demissionário, o advogado disse que este tem um valor "desprezível", uma vez que é "sintético" e foi produzido numa fábrica da Madeira.
A joia terá sido oferecida durante uma visita oficial à empresa produtora.
Durante a mesma intervenção, Paulo Sá e Cunha adiantou que esteve a ser feita a comunicação dos elementos do processo aos arguidos durante a manhã de hoje, pelo que os interrogatórios ainda não começaram.
Há sete dias que os detidos estão à espera de ser interrogados.
Leia Também: Da transferência de 7.500 euros aos relógios. Os achados da PJ na Madeira