"A ponte da Chamusca, no distrito de Santarém, que estava anteriormente condicionada, estava às 09:30 cortada ao trânsito, podendo o condutores usar como alternativa a Estrada Nacional 3-9 em Vila Nova da Barquinha, sendo que esta alternativa é só para veículos ligeiros", adiantou o capitão João Lourenço, das Relações Públicas da GNR.

Segundo a fonte, às 9h30 mantinha-se cortada no distrito da Guarda a Autoestrada 25 (A25, tendo como alternativa a Estrada Nacional (EN) 16.

"No distrito de Portalegre, também continua cortada a A6, na fronteira do Caia-Elvas, podendo os condutores usar em alternativa a saída para Borba, da Estrada Nacional 4 e EN371 pela fronteira do Retiro", disse à Lusa o capitão João Lourenço, das Relações Públicas da GNR.

Ainda em Portalegre está cortada nos dois sentidos a Estrada Municipal entre a área de serviço do Caia e Badajoz, em Espanha, bem como a EN246-1, entre Portagem e Galegos, no concelho de Marvão.

Às 9h30 mantinha-se ainda cortada no distrito de Beja, na EN260 nos dois sentidos junto à fronteira de Vila Verde de Ficalho e também Paymogo, do lado de Espanha.

Também a EN 256-1 está cortada devido a concentração de veículos agrícolas entre Mourão, no distrito de Évora, e Villanueva del Fresno, Espanha.

A GNR está, segundo o capitão João Lourenço, a acompanhar o movimento dos agricultores portugueses, empenhando diversas valências de forma a garantir a segurança rodoviária, a fluidez de trânsito, a ordem e tranquilidade públicas, garantindo corredores alternativos nos principais eixos rodoviários.

Segundo a GNR, não havia cerca das 9h30 registo de incidentes significativos da alteração da ordem pública, não obstante os condicionamentos de trânsito.

A GNR deixou ainda um apelo aos condutores para que conduzam com prudência para evitar sinistralidade e aos que participam no protesto que não coloquem em causa os direitos das pessoas, neste caso o direito à mobilidade.

Os agricultores estão hoje na rua com os seus tratores, de norte a sul do país, reclamando a valorização do setor e condições justas, tal como tem acontecido em outros pontos da Europa.

O protesto, uma iniciativa do Movimento Civil de Agricultores, decorre um dia depois de o Governo ter anunciado um pacote de mais de 400 milhões de euros, destinado a mitigar o impacto provocado pela seca e a reforçar o Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC).

O pacote abrange entre outras, medidas à produção, no valor de 200 milhões de euros, assegurando a cobertura das quebras de produção e a criação de uma linha de crédito de 50 milhões de euros, com taxa de juro zero.

Segundo um comunicado divulgado na quarta-feira pelo movimento, os agricultores reclamam o direito à alimentação adequada, condições justas e a valorização da atividade.

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