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Trânsito na A33 entre Moita e Montijo já está normalizado. GNR vigilante

A circulação rodoviária na Autoestrada 33 (A33) já está normalizada, mas alguns tratores que participaram na marcha lenta efetuada hoje de manhã, entre a Moita e Alcochete, ainda permanecem nas rotundas de acesso a Alcochete e ao Montijo, informou a GNR.

Trânsito na A33 entre Moita e Montijo já está normalizado. GNR vigilante
Notícias ao Minuto

17:50 - 02/02/24 por Lusa

País UE/Agricultores

"Neste momento já não há constrangimentos na circulação do trânsito na A33", disse à agência Lusa fonte do comando Geral da GNR, adiantando que cerca das 16h30 algumas viaturas ainda permaneciam nas rotundas de acesso a Alcochete e ao Montijo, mas sem provocarem qualquer constrangimento para a circulação rodoviária e sob vigilância do dispositivo da Guarda, que continua a acompanhar a situação.

Após uma reunião por videoconferência entre a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, e representantes dos agricultores da região de Setúbal, o presidente da Câmara de Alcochete, Fernando Pinto (PS), disse que estava confiante de que os agricultores vão desmobilizar o protesto que teve início hoje de manhã no concelho de Alcochete, no distrito de Setúbal.

"Há um compromisso, por parte dos membros do Governo junto deste grupo e desta câmara em particular, no sentido de, ao longo da próxima semana, voltarmos a reunir aqui, presencialmente ou 'online', no sentido de podermos ter por parte do Governo algumas respostas em relação às carências e aos problemas que foram devidamente identificados, sendo que, por parte deste movimento, registou-se também o compromisso do envio desses problemas [à ministra da Agricultura] de forma mais detalhada e pormenorizada, para se poder chegar a uma conclusão", disse o autarca.

Fernando Pinto disse ainda que tinha pedido ao Movimento Civil de agricultores que, até lá, desmobilizasse no concelho, para não se colocar em causa a liberdade de mobilidade das pessoas.

"Naturalmente, isso foi aceite e até à próxima reunião - que irá acontecer, provavelmente ao longo da próxima semana, em data e hora ainda a marcar -, há esse compromisso da parte deste movimento. E isso, reitero, é mais um dado que registo com muito agrado e muita satisfação", acrescentou.

Segundo Fernando Pinto, na reunião foram debatidas, entre outras, questões agroambientais, da cadeia de distribuição, dos problemas da seca e da falta de água, que estão na origem do protesto dos agricultores.

Um dos representantes dos agricultores que também participou na reunião por videoconferência com a ministra da Agricultura, José Estevão, considerou que as garantias de um novo encontro e de que o Governo vai encontrar respostas é suficiente para suspender os protestos, mas ressalvou que a decisão final cabe aos agricultores, admitindo que alguns deles poderão, eventualmente, decidir manter os protestos.

Desde quinta-feira que os agricultores portugueses se têm manifestado pela valorização do setor e condições justas, tal como tem acontecido em outros pontos da Europa.

O Governo avançou com um pacote de ajuda de mais de 400 milhões de euros destinados a mitigar o impacto provocado pela seca e a reforçar o Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), garantindo que a maior parte das medidas entra em vigor este mês, com exceção das que estão dependentes de 'luz verde' de Bruxelas.

A Comissão Europeia vai preparar uma proposta para a redução de encargos administrativos dos agricultores, que será debatida pelos 27 Estados-membros em 26 de fevereiro.

Os protestos dos agricultores portugueses são organizados pelo Movimento Civil de Agricultores, que se juntou às manifestações que têm ocorrido em outros países europeus, incluindo França, Grécia, Itália, Bélgica, Alemanha e Espanha.

Leia Também: Protestos. Estrada em Vila Verde de Ficalho é a única via cortada no país

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