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Polícias? "Não pode haver problema que levante dúvidas sobre eleições"

Sobre o facto de as eleições poderem estar em causa devido aos protestos dos polícias, Marcelo frisou: "Não tive dúvidas de que nunca ninguém poria em causa as eleições".

Polícias? "Não pode haver problema que levante dúvidas sobre eleições"
Notícias ao Minuto

16:44 - 07/02/24 por Notícias ao Minuto

País Marcelo Rebelo de Sousa

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou, esta quarta-feira, não ter dúvidas de que uma das "preocupações prioritárias" do próximo governo será "a correção ou a compensação de uma desigualdade" nos polícias.

"Não tenho dúvidas de que, depois das eleições, uma das preocupações que [o novo governo] tem como prioritária é corresponder àquilo que é uma legítima aspiração e a correção ou a compensação de uma desigualdade que se introduzia", explicou, em declarações aos jornalistas, na Cordoaria Nacional, em Lisboa.

Para o Presidente da República "é importante" que as "forças de segurança continuem a ter o apoio dos portugueses, na base da confiança e da segurança".

"É preciso que as forças de segurança - naquilo que são as suas ações de luta - vão encontrando formas que correspondam a este sentimento de segurança dos portugueses", atirou.

Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que chegou a estar em causa a realização de eleições, mas que tais preocupações "foram esclarecidas - e bem". "É importante que, em cada passo que se dá, quem permanentemente prossegue uma luta que é justa o faça tendo presente o apoio que não pode deixar de ter dos portugueses", explicou, lembrando que os portugueses já deixaram de apoiar "outras formas de luta" seja por "cansaço" ou por "incompreensão".

"Não tive dúvidas de que nunca ninguém poria em causa as eleições. As eleições foram uma grande luta durante a ditadura. É a mesma coisa que dizer: 'Nós não garantimos a segurança da democracia'”, acrescentou, considerando que "não pode haver nenhum problema - mesmo que justo - que possa levantar dúvidas sobre a realização de eleições"

Em causa, sublinhe-se, está o facto de elementos da Polícia de Segurança Pública (PSP) e da Guarda Nacional Republicana (GNR) terem protagonizado vários protestos para exigir um suplemento idêntico ao atribuído à Polícia Judiciária.

A contestação começou há mais de quatro semanas, na sequência da iniciativa do agente Pedro Costa, que depois se alargou a todo o país.

[Notícia atualizada às 17h01]

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