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Quedas de árvores e "muitos acidentes". Mau tempo provoca 448 ocorrências
As ocorrências estão sobretudo relacionadas com "quedas de árvores e de estruturas, devido ao vento muito forte que se tem feito sentir".
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País Mau tempo
O mau tempo provocou até às 18h00, desta quinta-feira, um total de 448 ocorrências em todo o país, sobretudo no Litoral Norte e Centro, "com destaque para a área metropolitana do Porto, sub-região da Grande Lisboa e região de Coimbra", avançou fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) ao Notícias ao Minuto.
De todas as ocorrências registadas das 00h00 até às 18h00, 40 registaram-se na cidade de Lisboa. As ocorrências estão sobretudo relacionadas com "quedas de árvores e de estruturas, devido ao vento muito forte que se tem feito sentir", indicou a ANEPC ao Notícias ao Minuto.
Para além da queda de árvores e estruturas, têm-se registado "muitos acidentes rodoviários" que a Proteção Civil acredita que estejam a ser "potenciados pelo piso escorregadio e mau tempo".
Dadas as condições atmosféricas previstas para as próximas horas, o comandante de serviço na ANEPC, Paulo Santos, aconselhou "muita cautela" aos automobilistas. "Nas viagens, utilizando os automóveis, tenham muito cuidado com o piso, que está extremamente escorregadio, e com os lençóis de água", explicou em declarações à Lusa.
A ANEPC indicou ainda que não há danos significativos em estruturas, nem registo de feridos.
Recorde-se que foi emitido um aviso à população para o risco de cheias e inundações face à previsão de chuva num espaço de 48 horas. O aviso decorre das previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) de chuva, vento com rajadas até 85 km/h, agitação marítima e a possibilidade de queda de neve nos pontos mais altos da Serra da Estrela.
Poderão ocorrer inundações em zonas urbanas, cheias, deslizamentos de terra e derrocadas, acidentes na orla costeira devido à agitação marítima e lençóis de água ou acumulação de gelo nas estradas.
Face às previsões, a Proteção Civil recomenda a adoção de comportamentos adequados e das principais medidas preventivas, "em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis".
Em concreto, é recomendada a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais, a adequada fixação de estruturas soltas, bem como "especial cuidado" na circulação junto a áreas arborizadas e junto da orla costeira, e a adoção de uma condução defensiva.
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